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ESPORTES
30/12/2008
Atletas brasileiros da São Silvestre se alimentam mal
Atletas brasileiros que participam de corridas, especialmente maratonas e meias-maratonas, como a São Silvestre e a Maratona Internacional de São Paulo, não andam se alimentando adequadamente. É o que aponta estudo realizado em 2007 pelo Instituto Dante Pazzanese, hospital estadual referência em cardiologia.
Foram avaliados 22 atletas do sexo masculino com idade média de 37,3 anos, que passaram por consulta no ambulatório de Nutrição Cardioesporte do Dante na fase pré-competição e relataram os alimentos que consumiram nas 24 horas imediatamente anteriores. A alimentação analisada foi a dos dias úteis, desconsiderando finais de semana.
Do total de atletas, 44% sequer estavam ingerindo a quantidade de calorias ideais em relação a seu peso. O levantamento mostrou também que, na média, o consumo de carboidratos, cálcio e potássio entre os atletas ficou abaixo dos valores recomendados para a atividade que realizam. Já a ingestão de proteínas e lipídeos atendeu as recomendações diárias prescritas.
“Os atletas apresentaram consumo alimentar inadequado em relação a vários nutrientes, o que pode comprometer o desempenho nas competições e nos treinamentos. Quando, por exemplo, a ingestão de calorias é inferior à necessidade da pessoa, os estoques de gorduras e glicogênio (açúcar armazenado nas células) ficam comprometidos, prejudicando a prática da atividade física”, afirma o médico Daniel Magnoni, da Divisão de Nutrição Clínica do Dante Pazzanese. O estudo foi apresentado pelo Dante neste ano, durante congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Com base nos resultados, os profissionais da instituição prescreveram dietas balanceadas aos atletas avaliados. (A/I Secretaria de Estado da Saúde)
Foram avaliados 22 atletas do sexo masculino com idade média de 37,3 anos, que passaram por consulta no ambulatório de Nutrição Cardioesporte do Dante na fase pré-competição e relataram os alimentos que consumiram nas 24 horas imediatamente anteriores. A alimentação analisada foi a dos dias úteis, desconsiderando finais de semana.
Do total de atletas, 44% sequer estavam ingerindo a quantidade de calorias ideais em relação a seu peso. O levantamento mostrou também que, na média, o consumo de carboidratos, cálcio e potássio entre os atletas ficou abaixo dos valores recomendados para a atividade que realizam. Já a ingestão de proteínas e lipídeos atendeu as recomendações diárias prescritas.
“Os atletas apresentaram consumo alimentar inadequado em relação a vários nutrientes, o que pode comprometer o desempenho nas competições e nos treinamentos. Quando, por exemplo, a ingestão de calorias é inferior à necessidade da pessoa, os estoques de gorduras e glicogênio (açúcar armazenado nas células) ficam comprometidos, prejudicando a prática da atividade física”, afirma o médico Daniel Magnoni, da Divisão de Nutrição Clínica do Dante Pazzanese. O estudo foi apresentado pelo Dante neste ano, durante congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Com base nos resultados, os profissionais da instituição prescreveram dietas balanceadas aos atletas avaliados. (A/I Secretaria de Estado da Saúde)
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