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ESPORTES

08/12/2019

Atleta busca apoio para competição internacional

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Para conseguir iniciar na carreira internaciona de jiu-jitsu, Marco Aurélio desempenha várias atividades, como venda de frutas

DA REDAÇÃO

Não existem limites para os sonhos, assim como para a realização deles. Não desista porque parece impossível ou outros dizem ser impossível. Vá, lute, tente, e se não der certo hoje, amanhã haverá um novo dia. Estas frases tem sido o combustível para o atleta de jiu-jitsu Marco Aurélio Lovato Cardoso de Oliveira, de 19 anos de idade, morador de Avanhandava, que quer iniciar uma carreira internacional na modalidade. A meta dele no próximo ano é lutar na Europa e depois conseguir o visto para disputar o mundial na Califórnia, nos Estados Unidos. Para que este sonho possa ser realizado, o jovem atleta conta com alguns patrocínios fixos, porém, ainda não suficiente para cobrir todas as despesas com viagem, alimentação, inscrição e hospedagem. Para completar o recurso que precisa, Marco Aurélio tem buscado apoio dos penapolenses. Todos os sábados ele pede qualquer contribuição financeira na avenida Luis Osório com rua Mário Sabino, e, também no semáforo da avenida Leandro Ratisbona de Medeiros, ao lado do Supermercado Big Mart. Durante a semana, em Avanhandava, ele alia a rotina pesada de treinamentos, com a venda de bolacha, banana, abacaxi e pudim. “Se precisar também lavo carro”, disse. Ele acredita que todo este esforço não será em vão e que conseguirá atingir os seus objetivos. “Acredito que a história de todo mundo já está escrita, só temos que passar a limpo, e, é isto que estou procurando fazer”, revelou. 

Início
Atualmente faixa roxa 2º grau, Marco Aurélio começou a treinar o jiu-jitsu com 5 anos, ou seja, há 14 anos atrás, por indicação de uma amiga da família. Na escola, o atleta tinha dificuldade de aprendizado, não prestava atenção nas aulas, não conseguia ler e nem escrever e suas notas eram baixas, o que fizeram a ser reprovado por dois anos consecutivos. “Não era bagunceiro e nem faltava a escola, mas não conseguia aprender. Meus pais então me levaram a um médico, que indicou uma atividade alternativa que trabalhasse a concentração. Não deu certo”, disse. Os pais, então, chegaram a contratar uma professora particular, que indicou a prática de um esporte. Marco Aurélio, então, começou a freqüentar a escolinha de futebol da cidade, mas não se adaptou. “Além de não jogar bem, tinha dificuldade de realizar atividades em grupo”. Outra tentativa foi a sua inclusão no Projeto Guri, nas aulas de bateria, no entanto, também não era o que queria, já que novamente a atividade em grupo nos ensaios e nas apresentações, não lhe despertava interesse. Foi então que o jiu-jitsu entrou na sua vida definitivamente, quando começou a treinar com Isaac Paiva. “Cheguei na academia e de imediato já gostei do cheiro do tatame, do kimono e até de apanhar nas primeiras aulas”, contou. “Isto tudo me motivava e quanto mais eu apanhava nas aulas, mas eu queria treinar, porque sabia que um dia as coisas iriam mudar para melhor. Na primeira competição oficial que participou ficou em segundo lugar, mas prometeu para si mesmo que seria campeão na próxima luta e que ganharia muitas medalhas. Promovido a faixa amarela passou a lutar em várias cidades, entre elas, São Paulo e São Carlos. As vitórias vieram e ele foi cinco vezes campeão estadual.

Laranja
A passagem para a faixa laranja foi a mais marcante de sua carreira, pois foi quando ele decidiu que seguiria mesmo no jiu-jitsu. Isto aconteceu justamente no dia de seu aniversário, no dia 21 de março de 2007. Depois veio a faixa verde, quando também passou a treinar em Araçatuba e Penápolis. Nesta época viu um amigo tirar passaporte para competir fora do país e descobriu que o jiu-jitsu não estava restrito apenas ao Brasil, mas já tinha ganhado o mundo. Conquistou a faixa azul aos 16 anos, mas como era muito franzino, teve muitas dificuldades, perdeu várias lutas, mas nunca passou pela sua cabeça desistir da modalidade. Ao contrário, passou a participar do maior número de competições possíveis, inclusive de nível internacional. Focado, Marco Aurélio foi para Florianópolis e voltou de lá campeão brasileiro. Promovido a faixa roxa, as portas se abriram para o atleta, já que ele ganhou o Brasil lutando em sete Estados diferentes. Marco Aurélio hoje é o primeiro colocado do ranking mundial peso leve sem kimono e 12º colocado entre todos os pesos do mundo. Para chegar até aqui, o atleta contou com o apoio incondicional dos pais Marco Aurélio Cardoso de Oliveira e Tania Lovato Jordão Cardoso de Oliveira. “Quero agradecer também ao professor Isaac Paiva, que com seus ensinamentos, conseguiu transformar minha vida”, disse. “Hoje o jiu-jitsu me move, e tenho certeza de que conseguirei chegar ao topo da carreira, com coragem e ânimo”, concluiu. A ajuda ao atleta também poderá ser feita através da 10567-8, Agência 6672.9, Banco do Brasil.

(Paulo H. Sanchez)

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