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13/07/2014

Atacante Klose é trunfo da Alemanha para grande final

Reprodução
Detalhes Notícia
Klose é o único do elenco alemão que tem quatro Mundiais no currículo

A Alemanha já vencia o Brasil por 1 a 0 aos 22 minutos do primeiro tempo, quando Júlio César soltou uma bola na direção do meio da área. O rebote foi na direção de Miroslav Klose, que completou para as redes, chegou a 16 na história da Copa do Mundo e se isolou como o maior artilheiro da história do torneio. Ali o time europeu teve um motivo para prever que a vida seria tranquila. Afinal, a seleção nunca perdeu um jogo em que Klose marcou. Klose é ponto divergente num time que tem sido exemplo de técnica e cuidado com a bola na Copa de 2014. É o definidor, e quase sempre em situações muito claras. Os 16 gols dele em Mundiais foram feitos a menos de 11 metros da linha fatal – distância menor do que um pênalti, portanto. Ainda assim, é inegável a estrela do centroavante, uma das principais armas germânicas para a decisão deste domingo, às 17h00, no Maracanã. Aos 36 anos, Klose é o jogador mais velho da Alemanha na Copa. Também é o único do elenco que tem quatro Mundiais no currículo (finalista em 2002 e 2014, semifinalista em 2006 e 2010). A participação dele na competição dele vai ficar marcada por ter quebrado o recorde do brasileiro Ronaldo, que havia anotado 15 gols na história do torneio, mas a importância do centroavante é muito maior do que isso. Com 71 gols marcados em 136 partidas, Klose é o maior artilheiro da seleção alemã. Ele balançou as redes em 47 partidas da equipe nacional, e o time obteve 41 triunfos e seis empates nesses jogos. Os números positivos de Klose pela seleção alemã vão além: ele tem 16 vitórias em Copas, recorde compartilhado com o brasileiro Cafu, e divide com o compatriota Uew Seeler o seleto grupo de jogadores que anotaram pelo menos dois gols em quatro edições de Mundiais. No elenco que o técnico Joachim Löw convocou para a Copa de 2014, Klose é o jogador mais velho. É o único que tem remotas chances de participar do próximo Mundial – a idade faz com que a possibilidade seja pequena, mas o atacante disse nesta semana que a aposentadoria da seleção “não é uma certeza”. Para entender a importância de Klose para o futebol, contudo, é necessário ir além dos números e do papel que ele exerce na seleção alemã. O definidor mortal, símbolo da eficiência ofensiva germânica desde o início da década passada, também é responsável por dividir um país. Sempre que desperdiça uma chance de gol, Klose reage dizendo palavrões em voz baixa. No entanto, nunca foi preciso censurá-lo na Alemanha: o atacante fala em polonês, único idioma que ele usa em casa, nas conversas com a mulher, os filhos e os pais. Klose nasceu em Opole, na Polônia, em 1978. Sob um regime comunista totalitário, seus primeiros anos foram difíceis – já corria em suas veias, porém, o futebol: seu pai, Josef, era jogador profissional pela equipe local; sua mãe, Barbara, também atleta, era da seleção polonesa de handebol. “Lembro que nosso apartamento era muito, mas muito pequeno. Com minha irmã mais velha, dividia um quarto, que servia para ficar durante o dia. À noite, dormia com meus pais. Meu pai jogou tanto no campeonato polonês como na França, mas não ganhava bem. Minha mãe, mesmo sendo da seleção, também não”, disse o atacante, em 2010, à revista “Spiegel”. O pai deixou a Polônia em busca de dar uma vida melhor para a família no ano em que o filho nasceu. Oito anos depois, em 1986, decidiu levar a família consigo para a pequena Kusel, na Alemanha. “Fizemos as malas, jogamos no carro e atravessamos a fronteira para um campo de refugiados. Víviamos em quatro, cinco famílias, em um quarto, com um vaso sanitário, enquanto esperamos os passaportes alemães”, contou Klose à “Spiegel”. “Quando cheguei à Alemanha, logo encontrei um campo de futebol e pensei que ‘a vida podia não ser tão ruim quanto esse gramado’. Não era”.

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