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31/12/2013

Após abandono e cirurgia, Damião volta à São Silvestre

Reprodução
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Melhor brasileiro da Corrida Internacional de São Silvestre de 2011, o alagoano Damião Ancelmo de Souza não terminou a edição seguinte como imaginava. Pior: nem sequer a terminou. Uma forte dor o fez desistir a três quilômetros da linha de chegada. Dor que, soube só depois de muitos testes e tentativas fracassadas de voltar a correr, o obrigaria a passar por uma cirurgia. "Fiquei praticamente seis meses parado. Só voltei a participar de uma prova em agosto, na Meia (Maratona Internacional) do Rio de Janeiro, depois que operei. Fiquei em sexto lugar (com 1h04min11s, 4min14s atrás do vencedor, o queniano Geoffrey Kiprono Mutai)", diz.

A lesão foi rara e, como conta seu técnico (Jorge de Augustinis Oliveira, o Filé), demorou a ser descoberta. "Ele passou por seis fisioterapeutas diferentes até meu médico descobrir que não tinha nada a ver com as pernas, mas sim com a coluna, e que o procedimento teria que ser cirúrgico. Foi necessária uma espécie de solda na vértebra", explica. A recuperação foi rápida. Em 15 dias, ele já estava de pé novamente. O retorno aos treinamentos e às corridas, gradual. "A gente voltou devagarzinho. Não tinha como ser diferente", diz Filé, que não cobra nada de seu atleta a não ser "fazer seu melhor". "Se tiver que ganhar, chegar em décimo ou nem completar, não importa. Ele tem que correr com sentimento, chegar morto (de cansaço)". Damião concorda com o treinador quanto a entregar seu máximo ao longo dos 15km do percurso, mas vai além quando questionado sobre desempenho. "Eu e as pessoas que trabalham comigo sabemos que eu posso trazer um bom resultado. Estou motivado, treinado e espero baixar minha marca. Vou fazer uma boa prova", fala o corredor de 34 anos, sorridente e esperançoso. A esperança é fruto principalmente da boa colocação na Volta Internacional da Pampulha, disputada no primeiro dia deste mês. Com tempo de 54min07s, ele não foi mais rápido apenas do que o compatriota Giovani dos Santos, bicampeão da prova de 18 km e o melhor brasileiro da edição passada da São Silvestre. Filé, no entanto, lembra que a corrida com largada e chegada na Avenida Paulista é sempre imprevisível. "Depende do clima primeiramente. Depois, é muito mental. Começa-se em um ritmo de prova de 5 mil metros, depois vai para um ritmo de maratona, na Brigadeiro. É complicada. Mas, fisicamente, ele não está mal", opina o ex-corredor. Damião, Giovani e os favoritos quenianos largam às 9 horas (de Brasília) desta terça-feira, vinte minutos depois do pelotão de elite feminino.

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