07/09/2025

LEMBRANÇAS DE OUTRORA

Quem me dera que o tempo me desse um tempo
E de novo no tempo eu pudesse voltar
Caminhar de novo nas ruas de Penápolis
Essas  doce lembranças não se apagará.

Quando a noite chegava as luzes da cidade
Como um céu de estrelas voltava a brilhar
A cruz verde da Igreja de Matriz
Do Bairro de Fátima eu podia enxergar. 

No dia seguinte logo de manhãzinha
O padeiro passava na entrega do pão
Sempre animado com sua  carrocinha 
Com muita alegria cumpria sua missão.

Domingo de manhã eu pegava um balde
E na fazenda Santa Leonor eu ia colher gabiroba
Além das delícias da saborosa fruta
De minha bela infância eu me lembro agora.

Todo meu passado gravado ficaram 
Do  tempo feliz que jamais voltará 
Do jogo de bola no campinho de terra 
Dias felizes que jamais voltará

Virgílio Melhado Passoni, aposentado, Jandaia do Sul/PR, por e-mail. Setembro/2025