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CARTA DO LEITOR

01/05/2022

E... É tempo de Vigílias... 

(trabalho de Vó Maria do passado...)

 

Fazem guerra

Cavam a terra

Entregam o ouro

Das panelas de barro

Pratos divididos

Negligenciam a fome doméstica

E nas bandejas de ferro

Saciam bocas famintas do mundo – sutis

Herbicidas

Pesticidas

Expurgos suicidas

Emplacam as tetas da terra

Impregnadas de hormônios viris

Tetas biônicas

Vacas mecânicas

Armas faraônicas

Geram caças

Olhos eletrônicos

Rumos antagônicos

Textos babilônicos

Sufocam massas

Manchetes – terrorismos

Ódios – narcisismos

Machismo – chauvinismos...

Potências – petróleo

Credos e olhos

Conflitam raças?!

Sigílios – caudilhos

Xiitas – racismos

Pungistas – vigaristas

Feministas - massagistas

Prostitutas – elitistas

Pederastas – parasitas

Drogas infernais...

Movimentam praças

Pílulas milagrosas

Fêmeas monstruosas

Castradas – cadastradas

Dopadas - confinadas

Consumidas – consumadas

Provetas universais

Das drogas hormonais

Servem-se as taças

E a terra da promissão

Sofrida – prostituída

Poluída – envelhecida

Rasteja trôpega

À destruição

Elogia? Que presunção!...

Rios moribundos sem equação

Filosofia sem solução...

Mas no âmago da mente superior

Do homem pensante – senhor

Tem uma consciência – um penhor:

A sobrevivência?!

O rumo promissor...

E numa cartada final

O viajante de aço

Desvirgina num voo de fogo

As noites nuas – do jogo

Cujo vestidos de brilhantes puros

Veste o espaço

E em véus de carbono

Novas terras

Novas luas

Novas órbitas com nuances de enxofre

Apontam novas esperanças

E... é tempo de vigílias...

E estamos ao redor da mesa

Pequena é a seara do campo

Grande é o Saara do medo

A existência das coisas

Se formam dentro de nós...

Coisas muito vivas

Não importa o tamanho

Nem a forma – nem a porção

E o tempo é o encontro

Dessas formas vivas

Explode-as em nosso espaço interior

Registra-as em espelhismos corporais

Numa orgia orgânica

De vida em transição...

......................................................

Pedras - pedras

Cogumelos negros

Gestam em suas entranhas

E grande é a solidão

E as nuvens brancas 

Desaparecerão

E o tempo segue sem remorsos

Olhos pingam esperas

Estrelas pingam luzes

Orvalho pinga gotas transparentes

No debrum do tempo!...

A natureza pinga vidas conscientes

No debrum do espaço...

E o vento caminha mansamente

No telhado dos mundos

E traz nova musicalidade

No seu próprio som

E uma nova realidade

Uma nova liberdade

Uma nova forma de verdade

Sem solidão!

E as noites desses dias

Cujo vestido de brilhantes puros

Brilham no arrebol

Tornar-se-ão virgens

E cobrir-se-ão de sol...........

E na varanda da infância

Muitas flores

Nas cirandas da vida

Só amores

E numa canção de ninar

Toda ternura

No coração do homem

Verdade pura!...

Vó Maria Cândida Virgílio Galli, Penápolis/SP, por e-mail

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