21/09/2019

A árvore e o sabiá....
... gêneros de nossa glória brasileira!...
Madrugada desponta e a árvore vai liberando o oxigênio aspirado em suas entranhas vegetais ao anoitecer - desnudando o gás carbônico tóxico que fluente liberta- se deste mistério noturno  orgânico arbóreo!... Essa árvore entre seus galhos que se acasalha na escuridão da noite e das chuvas à ave que nidifica. Que dá sombra aos bichos e seus frutos e que seputa a impurezas trazidas nas águas das tempestades em suas raízes. Que ornamenta com seus bosques, suas florestas, seus cerrados, seus campos, praças, jardim, ruas e quintais - me Deus... - numa oferta graciosa de sua beleza colorida no brilho do sol e seu calor no trabalho centenário  dos séculos e séculos, na exposição do planeta que tudo abrange no seu calor uniforme criativo e produtivo!... E a árvore aí está; O pulmão do planeta já tão falado - sempre verde na química solar da natureza. E a árvore está no valor oficial da nação floral assim como o sabiá na primeira e única composição musical do grande Carlos Gomes e sua ópera O Guaraní esquecida por sua  educação músical formada na Europa - a Ópera - aqui vai: 
florestas virgens brasileiras
Gemei chorai rugir de dor
Não canta mais nas ribanceiras
O Sabiá O Rei Cantor
Cantor da gloria nos procenios
Hoje é todo - todo imortal.

Maria Cândida Virgílio Galli (Vó Maria), Penápolis/SP, por e-mail