25/08/2019

POEMA DO TEMPO 
Nas tardes de sol que marca agosto
Fumaça que cobre o azul do infinito
Nossos lavradores que clamam por chuva
Para semear a terra na alma há um grito

Rogamos que setembro volte a chover
Que os ramos das paineiras se encham de flor
Que as terras tombadas sejam semeadas
E o lavrador se encha de paz e amor

Chegando outubro os campos estão verdes
E as espigas de milho começam a granar
Nosso povo da roça sentindo-se alegre
E na laranjeira canta o sabiá 

Novembro é o mês de frutos maduros
E o sertanejo vibra de contente
Pois além de garantir o sustento da família
Levará também alimento para tanta gente

Depois de novembro chegaremos em dezembro
Aí que percebemos que o ano acabou
Feliz são aqueles que ao invés do ódio
Plantaram somente a semente do amor.

Virgílio Melhado Passoni, Jandaia do Sul/PR, por e-mail