Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CARTA DO LEITOR

30/06/2019

Disparada...

É o Brasil autêntico e pobretão desse jovem herdeiro- de arreio apertado até as virilhas, braços queimados e suor lavado – feliz – rumo as juninas sem ter olhos para a distância. Chegando – o pipocar de fogos altos! Ruídos litúrgicos de cantos e orações! Fogueira ao longe, pãezinhos cheirando em balcões improvisados junto as pipocas em saquinhos e amendoins tão procurados. Cheiro, do churrasco trazido de longe. Era o vento do frio precoce que chegava pronunciando sua estação, e tentando esfriar lá bem longe agora – seu grotão com seus peixinhos agrupados! E a música - distraindo a emoção, ouvindo..

Como é bonito
estender-se no verão
as cortinas do sertão
na varanda da manhã
Deixar entrar pedaços da madrugada
E sobre a colcha aveludada
dormindo calma a sua irmã
Cheiro de relva
traz do campo a brisa mansa
que o faz sentir criança
a embalar luz em mim
a relva mansa
esconde florinhas abandonadas
nas encostas dos caminhos
A juriti madrugadeira da floresta
com seu canto abre a festa
respondendo toda selva
E o sol vermelho se esquenta e aparece
o vergel todo aparece
pelos ninhos que abrigou
Botões de ouro se desprendem dos seus galos
são as gotas de orvalho
de uma noite que passou
E o rio manso se agita
parecendo achar bonita
a terra cheia de relva.

Poesia de grande sentimento sertanejo e de valor criativo de Dino Franco e Morai.
De repente – “DISPARADA”

Prepare o seu coração
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar

Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
A morte, o destino tudo
A morte, o destino tudo
Estava fora de lugar
Eu vivo pra consertar...

Foi o bastante para que ele se sentisse o próprio com essa música de Geraldo Vandré e Téo de Barros.
É a procissão descendo em fila indiana aglomerada desprendendo atenção dessa rica música que ficara no passado de Eupídio dos Santos “VOCÊ VAI GOSTAR”

Fiz uma casinha branca lá no pé da serra
Pra nós dois morar
Fica perto da barranca do rio Paraná
O lugar é uma beleza
Eu tenho certeza, você vai gostar
Fiz uma capela, bem do lado da janela
Pra nós dois rezar

Quando for dia de festa
Você veste o seu vestido de algodão
Quebro o meu chapéu na testa
Para arrematar as coisas do leilão
Satisfeito vou levar
Você de braço dado atrás da procissão
Vou com meu terno listrado
Uma flor do lado e o meu chapéu na mão
Vou com meu terno listrado
Uma flor do lado e o meu chapéu na mão

A procissão de São João Batista, o padroeiro do dia, que batizou Jesus no Rio Jordão.
Esse Brasil caboclo que certamente ajudara a cobrir o buraco preto cavado pelos homens honrados que na votação prometiam honradez.

Maria Cândida Virgílio Galli (Vó Maria), Penápolis/SP, por e-mail

Envie seu artigo para o "Carta do Leitor"

Envie-nos, através do e-mail carta@diariodepenapolis.com.br sua mensagem com críticas, sugestões ou para discutir algum assunto de interesse público. A mensagem deverá conter seu nome completo, RG e endereço de e-mail válido.

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade