18/11/2017

Fragmentos de um país à deriva

#  No Brasil, expressivo número de alunos de escolas oficiais não sabe ler nem fazer contas elementares. Expectativa sombria para a nação. Para os governantes, analfabetos. Que maravilha! Será mais fácil segurá-los pelo cabresto. Uma alternativa para esta indolência alfabética é o estímulo, já nas idades iniciais, pela leitura. A leitura é uma valiosa fonte para o desenvolvimento do ser humano. Através dela é possível tomar conhecimento das ocorrências pelo mundo, emitindo nossas opiniões, embora saibamos que de nada valerão. Para iniciar esta longa caminhada, necessitamos da escola. A escola é o princípio do saber. Deveria ser tratada como um “santuário”, uma trincheira de nossos direitos, entretanto, é um verdadeiro rinque, onde seus profissionais são espancados fisicamente por alunos, espancados moralmente e vexatoriamente pelos governos com salários medíocres.

#  O Brasil parece estar em guerra. Será uma rebelião? Não, nosso exército desfilando pelas ruas, na verdade, procura por traficantes. O tráfico de drogas virou uma “peste”. Todos os meios são válidos para combatê-lo. A sociedade acuada, amedrontada esperando uma solução.

#  No Supremo Tribunal Federal, uma contenda jurisprudencial. Nesse pega-pega, judiam de nossas leis, de nossa constituição. Puro verbalismo, prevalecendo a arrogância e o egocentrismo. Cada membro da corte querendo demonstrar ser o melhor preparado.

#  Na política, fatos deprimentes, tudo porque o Brasil, na contramão dos países desenvolvidos, adotou “foro privilegiado” para a felicidade dos políticos. Escancarou-se a corrupção. Presidente e seus cúmplices são intocáveis. E o presidente todo sorridente: “a verdade venceu!” (Quanto cinismo!!!)

#  Sem rumo e sem destino, “a nave – BRASIL - se vá”!  

por Prof. Natal Passafaro, diretor de escola aposentado, por e-mail

Prof. Natal Passafaro