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CARTA DO LEITOR

14/06/2017

Vale a pena ler de novo

Há mais de duas décadas, meu hobby, vez por outra, tem sido escrever crônicas, como nossos políticos desgovernam nosso país, principalmente em relação à educação.
Trabalhei em várias escolas e segmentos escolares de Penápolis e de outras cidades do Estado de São Paulo. Acompanhei como era a vida do magistério paulista, isto desde quando iniciei minha jornada pública, em 1960, no antigo I.E. “Dr. Carlos Sampaio Filho, de Penápolis”.
Naquele tempo, um professor era profissional valorizado e respeitado pelo governo e pela sociedade. Todos os professores tinham casa própria para morar, alguns tinham carro para a sua locomoção para o trabalho, e quando aposentavam, continuavam a viver com o conforto adquirido.
Hoje, tudo mudou, um professor tem três opções para viver: moradia, alimentação, transporte, não da para usufruir todas, pois seus rendimentos não suportam. Se optar pelo transporte, pois é preciso locomover-se para o trabalho, não sobra dinheiro para moradia, o jeito, serão as favelas, já a alimentação passou a ser problema, pois, o governador proibiu os professores de usufruir da merenda escolar. Uma agonia, um martírio, só mesmo a tenacidade de um lutador, por uma causa nobre, consegue ainda lutar pelo ensino no Brasil.
A falência educacional no Brasil retrata um dos piores do mundo e é culpa exclusiva dos governos federais, estaduais e municipais. O conteúdo desta crônica já foi assunto de vários cronistas, porém, mesmo assim, algumas verdades, embora redundantes, devem ser repetidas para que as gerações novas fiquem sabendo quem foi e o que fizeram os nossos governantes.
Começamos com Fernando Collor, casado, renunciante; Fernando Henrique Cardoso, durante alguns movimentos sindicais por melhores salários, dizia: “pobre não precisa de renda, precisa de brocado”, o que ele queria dizer com estas palavras, não se sabe, todavia, se deveria ser alguma ordem do F.M.I (Fundo Monetário Internacional), pois ele era um cordeirinho nas mãos daquele órgão internacional. 
Nos governos do PT, tínhamos algumas esperanças de igualdade social, Lula, um autêntico socialista, corrompeu-se, diante das facilidades do dinheiro fácil, através da corrupção. Deixou uma lacuna para a classe pobre. Dilma, uma figura incólume, não conseguiu sobreviver politicamente diante dos poderosos e políticos corruptos que não aprovam seus projetos, acabou cassada, sem ter cometido crime algum. Michel Temer, este golpista que, com mais alguns safados, usurparam o poder, provocaram e provocam tantas falcatruas no circo de Brasília, que o picadeiro, não aguenta mais tantas palhaçadas.
Pobre nação brasileira, página por página de nossa constituição sendo rasgada e pisoteada pelos corruptores e pelos corruptos. Nosso supremo amordaçado por um indecoroso foro privilegiado, sustentando aqueles canalhas no poder.
Única solução: Irmos às ruas para protestar.

por Natal Passafaro. Penapolense e diretor de escola aposentado

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