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ARTIGOS
05/09/2025
Mais que independência: o 7 de Setembro como símbolo de cidadania
O calendário brasileiro é repleto de datas comemorativas que, mais do que marcar o tempo, preservam a memória coletiva e individual. São momentos que evocam cultura, religião, tradições e, sobretudo, os fatos históricos que moldaram o país. Também propõem reflexão sobre o passado e sua relação com o presente e o futuro. São oportunidades para celebrar e conscientizar sobre temas significativos da vida.
E setembro traz uma dessas datas: o 7 de setembro. Em 1822, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil. O país rompeu os laços com Portugal. Mas o que, de fato, significa independência para nossos estudantes hoje.
Será que veem esse marco apenas como um fato histórico ou conseguem relacioná-lo ao cotidiano. A escola pode contribuir. Antes de tudo, é essencial sondar os conhecimentos prévios, ouvir os alunos, conectar com novos aprendizados e dar sentido ao conteúdo. Essa escuta pode vir em avaliações diagnósticas, rodas de conversa, debates ou metodologias que coloquem o estudante como protagonista.
É hora de lançar questões provocadoras para despertar o interesse e a curiosidade: o que é independência. O Brasil independente consegue definir e seguir seu destino? Se o país alcançou esse objetivo, seus cidadãos têm cidadania plena. A cidadania que vivemos garante a todos o exercício de seus direitos constitucionais.
A partir disso, surgem outras provocações: a “Constituição Cidadã” de 1988 assegura direitos civis, políticos e sociais, mas todos têm esses direitos garantidos.
Essas questões devem ser debatidas em sala. Por meio de rodas de conversa, seminários ou agrupamentos, é possível propor pesquisas sobre como grupos minoritários reconhecem a independência do país. Famílias sem saneamento, povos indígenas vulneráveis, jovens negros vítimas de racismo, mulheres expostas à violência e à misoginia têm cidadania plena.
O objetivo é que os estudantes compreendam que o 7 de setembro não é só uma data histórica. É um chamado à luta por cidadania e dignidade. A verdadeira independência só existe quando todos têm acesso a direitos, justiça e fraternidade, quando o Estado Democrático de Direito é vivido por todos.
(*) José Augusto da Silva Filho é professor da Escola Marista Champagnat de Birigui (SP) e da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Bacharel e licenciado em História pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em História e Cidadania pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
José Filho (*)
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