29/07/2025

Música Sertaneja: Rezendinho Sanfoneiro

Amigo amante da música sertaneja, hoje vamos conhecer um pouco da história do Rezendinho.
Merico Alves Ferreira, nasceu na Fazenda Morro Alto, em Piracanjuba, no estado de Goiás, em 20 de julho de 1940.
Desde pequeno já trabalhava na lavoura e ajudava seu pai na criação de gado. A noite, quando se recolhia, seu pensamento era voltado para uma só imagem: o mundo artístico-musical. Num belo dia, adquiriu um acordeon e dedicou-se inteiramente aos estudos. 
Com algumas semanas apenas, já dominava por completo as teclas do dificílimo instrumento, dando demonstrações espetaculares aos seus parentes e amigos. Por fim, resolveu formar um trio juntamente com dois de seus irmãos. Esse trio chamou-se Reizão, Reizinho e Rezendinho” que, em 1959 participou do concurso “Roda de Violeiros” de Goiânia, tendo pois, sagrado-se como “o melhor trio sertanejo” daquele ano.
Várias circunstâncias desfizeram esse trio e Rezendinho prosseguiu sozinho na escala do sucesso e da fama. Não demorou muito para que viesse a formar outros trios, tais como “Brasão, Brasãozinho e Rezendinho”, “Trio da Vitória”, “Trio Enamorado” e, finalmente, juntamente com “Praião e Prainha”, integrou um dos mais conhecidos trios do Brasil.
Em 1963, foi agraciado com o troféu “Viola Dourada” (como melhor acordeonista do ano).
Gravou inúmeros discos de solos de acordeom. Inclusive, o produtor e acordeonista Carlos Rezende, o “Xonadão” que é sanfoneiro do Trio Parada Dura, assina Rezende em homenagem ao Rezendinho.
Amigos, semana que vem tem mais sobre a nossa música sertaneja, grande abraço.

 

(*) LUIZ HENRIQUE PELÍCIA (Caipirão) tem o programa “Clube do Caipirão” transmitido para mais de 450 rádios em todo o Brasil diariamente. Apresenta de segunda a sábado das 04h às 08h da manhã o programa “Diário no Campo” pela FM DIÁRIO 89,9 de São José do Rio Preto/SP. Caipirão escreve às terças-feiras para o jornal DIÁRIO DE PENÁPOLIS.

Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) (*)