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ARTIGOS
20/07/2025
Ecologia é salvar vidas
Já se foi o tempo de ridicularizar os ambientalistas, dizendo que eles são seres exóticos que se abraçam nas árvores e querem salvar o mico-leão. O movimento pela salvação da natureza tem o objetivo muito claro e objetivo de salvar vidas. Inclusive a humana.
Foi o que afirmou a jovem Greta Thunberg, que em 2019 foi considerada a “Pessoa do Ano” pela revista Time e que hoje está com vinte e dois anos. Atualmente, ela participa da missão do barco Medleen, organizada pela “Flotilha da Liberdade”. É uma coalizão internacional que atua no conflito de Gaza.
Ela foi a inspiradora e fundadora do movimento “Fridays for Future”, que começou com o plantão feito às sextas-feiras diante do Parlamento Sueco, para que as autoridades se interessassem pelo aquecimento global. E ela fornece instigante conceito de Justiça Climática: “Não podemos ter Justiça Climática sem Justiça Social. A razão pela qual sou uma ativista climática não é porque quero proteger árvores. Faço isso porque me importo com o bem-estar humano e planetário. E essas questões estão extremamente interligadas. Não importa qual seja a causa do sofrimento: seja o CO2, sejam bombas, seja a repressão estatal ou outras formas de violência, precisamos nos posicionar contra essa fonte de sofrimento”.
No ano passado ela se recusou a participar da COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, pois criticou a escolha de um país dependente de combustíveis fósseis e com histórico de repressão a ativistas ambientais. Ela afirmou que as conferências ignoram populações mais vulneráveis e perpetuam o sistema global de injustiças que só favorece as elites econômicas.
Tomara Greta venha a participar da COP30, que será realizada numa capital amazônica repleta de problemas sociais, com populações indígenas e ribeirinhas que já se posicionaram e querem ter voz ativa no maior encontro mundial de interessados na adaptação das cidades para o enfrentamento de um quadro de emergências climáticas a cada dia mais sério, mais intenso e mais angustiante. E que a juventude brasileira acorde e participe mais das discussões que encaram o futuro desta nação de paradoxos: tem alguns dos maiores potenciais do planeta e abriga excluídos de toda a sorte. Assunto para as pré-COPs que ocorrem no Brasil inteiro, com predominância de São Paulo, o Estado-síntese das desigualdades tupiniquins.
(*) José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.
José Renato Nalini (*)
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