02/10/2024

A reforma agrária e a qualidade de vida

Nos dias 27 e 28 de setembro, estive em Penápolis para resolver assuntos familiares. Aproveitei para fazer compras no Supermercado Big Mart, focando em frutas e legumes. Fiquei assustado com os preços no dia 28 de setembro. Por exemplo, o quilo de goiaba custava R$ 7,99; a banana nanica R$ 6,79 e a tangerina murcote R$ 9,99, e vai por aí afora. 
Conversando com amigos, inclusive com dois leitores do Diário de Penápolis, refletimos sobre a produção de alimentos antes de 1960, quando aproximadamente 50% da população residia na zona rural, em fazendas ou em propriedades agrícolas próprias. Naquela época, não era comum comprar frutas, verduras, legumes, arroz, feijão, leite, ou carnes de suínos e aves. 
Raramente se comprava alimentos. A sensação fisiológica de fome, provocada pelo estímulo hormonal do estômago vazio, não era frequente, nem na área rural nem na urbana. Não se via pessoas famintas como hoje, o que me leva a crer que a população, tanto no campo quanto na cidade, era mais feliz[...]

Walter Miranda (*)