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ARTIGOS

14/05/2024

Música Sertaneja: Tião do Carro

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia

Amigo amante da música sertaneja, hoje vamos conhecer um pouco da história do músico instrumentista, compositor e interprete Tião do Carro.
João Benedito Urbano (Tião do Carro) nasceu em Vargem Grande do Sul, no interior do estado de São Paulo, em 17 de janeiro de 1946.
Iniciou sua trajetória musical duetando em terços cantados junto com sua família. Aos 6 anos de idade foi o “Foguetinho”, cantando em dupla com “Faisquinha”. Em 1954, com apenas 8 anos de idade, começou a participar do programa “Na Fazenda do Boqueirão”, na Rádio Difusora de São João da Boa Vista.
Em 1960, seguiu para a Rádio Brasil de Campinas. Nessa cidade, formou a dupla “João e Joca” e participou do Programa do Rivail, durante 5 anos.
Foi com 20 anos de idade que João Benedito adotou o nome artístico “Tião do Carro”, nome com o qual ficou conhecido como compositor e também como intérprete nas diversas duplas que formou.
Seu primeiro disco foi um compacto simples gravado em 1967, em dupla com Piraquara, com destaque para “A Lei da Chibata” (Jeca Mineiro).
Em 1968, Tião do Carro mudou-se para a capital paulista, onde formou dupla com Mulatinho, com quem gravou dois LPs: “Na Boca dos Leões”, lançado em 1980 pelo selo Mourão da Porteira/K-Tel, e “Nem Carro, Nem Boiada”, lançado em 1982 pelo selo Rancho/Polygram.
A dupla “Tião do Carro e Mulatinho” durou 16 anos e teve fim com o falecimento de Mulatinho.
Tião do Carro passou a cantar em dupla com Maurício Moreira da Silva, o Pagodinho, natural de Londrina/PR.
Foi num restaurante da capital paulista que Tião do Carro conheceu Pagodinho. Desse encontro, surgiu uma grande amizade e formou-se a dupla “Tião do Carro e Pagodinho” que durou 12 anos e gravou alguns discos.
Pagodinho também já foi conhecido pelo nome artístico de Oreco.
Foi músico de estúdio durante muitos anos, tocando viola nos discos de Tião Carreiro e Rolando Boldrin. Foi uns dos violeiros que mais gravou e criou ponteados em gravações de estúdio.
Em 1980, gravou o disco “Uma Viola na Saudade”.
Em 1999, Tião do Carro gravou com Jackson Antunes, tendo também a participação de Pagodinho, o CD “Jeitão de Caipira”, onde interpretam, entre outras, composições do próprio Tião do Carro, como “Conversa de Caipira” e “Francisco de Assis”, além de “Clássicos Caipiras Raiz”.
Tião do Carro também formou dupla com Talismã, Zé Matão e Odilon.
Pouco tempo depois, Tião formou nova dupla com Santarém, tendo gravado o CD “Espada Azul”, pela Unimar Music, com destaque para “Sonho de Caboclo”, “Velho Comandante”, “O Preto Velho e o Tico-Tico”, além da faixa-título “Espada Azul”.
No entanto, “Tião do Carro e Santarém” foi a última dupla, e o CD “Espada Azul”, foi o último disco desse grande cantador, violeiro e compositor, pois, no início de 2009, Tião do Carro foi internado na Santa Casa de Valinhos/SP, onde foi submetido a um cateterismo, o qual constatou a necessidade de uma cirurgia que, por sua vez, seria de alto risco.
E um infarto calou a voz e silenciou a viola de Tião do Carro, que faleceu no dia 28 de fevereiro de 2009, no Hospital da PUC de Campinas, onde havia sido novamente internado.
Amigos, semana que vem tem mais sobre a nossa música sertaneja, grande abraço.

 

(*) LUIZ HENRIQUE PELÍCIA (Caipirão) tem o programa “Clube do Caipirão” transmitido para mais de 200 rádios em todo o Brasil diariamente. Apresenta de segunda a sábado das 05h às 08h da manhã o programa “Diário no Campo” pela FM DIÁRIO 89,9 de São José do Rio Preto/SP. Caipirão escreve às terças-feiras para o jornal DIÁRIO DE PENÁPOLIS.

Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) (*)



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