![](img/ico-cadernos.png)
CADERNOS
![Classificados](img/banner-classificados.png)
![](img/ico-camera.png)
VÍDEOS
![](img/ico-tempo.png)
CLIMA
fale com o DIÁRIO
![Fone](img/ico-fone.jpg)
+55 (18) 3652.4593
![Endereço](img/ico-local.jpg)
![Email](img/ic_email.png)
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br
ARTIGOS
14/03/2024
Como acabar com a estupidez?
Quando se vê o descaso da humanidade pelo aquecimento global, cuja causa é a crescente emissão de gases venenosos, duvida-se que exista racionalidade nessa espécie. Quando se assiste a espetáculos dantescos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, reforça-se a convicção de que o bicho-homem é um animal estúpido. E não é preciso muito para verificar que a estupidez permite que pessoas habitem nas vias públicas, entreguem-se à droga e à mendicância, enquanto malfeitores se valem da miséria para enriquecer.
O calor que mata, os focos de incêndio no Pantanal, os rios secos na Amazônia e o Parlamento a discutir mais dinheiro para fazer propaganda política e a exigir cargos e emendas para aprovar projetos de interesse da população, conduz – tudo isso – à conclusão de que o projeto humano é um verdadeiro fracasso.
Os seres privilegiados com o pensamento atilado, com o privilégio de enxergarem o que a manada ignora, sofrem com isso. Mas fazem o que podem, para alertar os que queiram ouvir, de que é preciso converter cada indivíduo, para que haja salvação para todos.
No livro “Montevidéu”, o escritor espanhol Enrique Vila-Matas faz uma ficção que nos arremessa para a realidade. É uma obra escrita após o transplante de rim, cirurgia gravíssima e plena de riscos, mas que, bem sucedida, permitiu a ele renascer para uma ficção quase real.
Sua maior angústia em nossos dias é a estupidez: “Passou um século e o panorama mundial da imbecilidade se ampliou, o que embora continue sendo risível e nos dê material para o humor, é muito alarmante. Claro que, no fundo, catástrofes de tal magnitude já foram previstas por Flaubert, quando ele disse que havia um só mal que nos afligia: a estupidez”.
Sim. Enquanto a inteligência, a generosidade, a retidão, constituem atributos raros, a imbecilidade é distribuída com fartura. “É uma estupidez temível e universal. Por exemplo, quando se fala no embrutecimento das massas, falamos em termos injustos e incompletos, já que na realidade seria necessário ilustrar as classes ilustradas, começando pelas que estão no poder para nos entendermos. É a mais inculta que já existiu. Deveríamos começar pela elite, educar a ignorante classe política. E quem será corajoso para tentar?”.
Para início de conversa, o que é elite? Os que mandam podem ser hoje considerados uma elite? Ou parece que o próprio significado de “elite” precisaria ser revisto?
(*) José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Geral da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS.
José Renato Nalini (*)
- O desafio da saúde mental no mundo corporativo
- Ler para bem viver e envelhecer
- Transações digitais pagarão impostos
- Em poucos dias, muitas desgraças
- Lula entre o discurso e a prática
- Música Sertaneja: dança do catira
- Seis dicas para ter um dia melhor
- Planos de saúde e o reajuste por faixa etária na terceira idade
- Atualização da tabela dos depósitos recursais na justiça do trabalho
- Mais uma patifaria dos deputados federais contra os candidatos pretos
- Música Sertaneja: Almir Sater
- Pensão Alimentícia: um pilar de sustentação e seus efeitos na sociedade
- O Estado brasileiro rendeu-se à violência
- Previdência privada vai pagar ITCMD reforma tributária
- Aposentado pode permanecer em plano de saúde empresarial, mas tem que pagar de forma integral
- Insalubridade no ambiente de trabalho: um desafio contínuo
- O excesso de telas e as consequências no desenvolvimento infantil
Imagens da semana
© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.