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ARTIGOS

23/01/2024

Música Sertaneja: Divino e Donizete

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia

Amigo amante da música sertaneja hoje escrevo um pouco da história da dupla formada pelos irmãos Divino e Donizete Santos.
Filhos de Dona Aparecida Bordin dos Santos e do Sr. Mário dos Santos, Divino Antônio dos Santos, o Divino, nasceu em Tupaciguara, no estado de Minas Gerais, no dia 06 de maio, e Aparecido Donizete dos Santos, o Donizete, nasceu em São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, no dia 09 de outubro.
Os dois irmãos desenvolveram a vocação pela música ouvindo o saudoso pai deles, que era cantor e compositor de moda de viola, tendo assim seguido seus passos, além de terem residido também em diversos distantes rincões de nosso país (nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Paraná e São Paulo).
Pode-se dizer também que a pessoa responsável pelo nome da dupla “Divino e Donizete” foi a mãe deles, também de saudosa memória, já que o nome artístico de ambos os integrantes é originário do próprio nome de batismo: Divino Antônio e Aparecido Donizete.
O início da carreira musical se deu ainda na adolescência com a participação em um LP de coletânea intitulado “Linha Sertaneja Classe A”, lançado pela Rádio Record, sendo que o nome do disco era o mesmo nome de um dos inesquecíveis programas que tiveram a maior audiência do rádio brasileiro.
Já o primeiro LP, intitulado “Eu Grito o Nome de Quem Amo” a dupla gravou no ano de 1974 pela Carmona, com destaque para “Eu Sou Piracicabano”, “Chegou a Hora da Onça Beber Água”, “Fronteira da Saudade”, “Promessa do Monsenhor”, além da faixa-título “Eu Grito o Nome de Quem Amo”.
Em 1976 “Divino e Donizete” estrearam um programa na Rádio Nacional de São Paulo (hoje Rádio Globo), o qual obteve bastante audiência em todo o Brasil, no horário das 20:30 às 21:00 hs, todas as segundas-feiras, durante um ano e meio. Depois a dupla trocou a Rádio Nacional pela extinta Rádio Tupi de São Paulo.
Além de ser senhor absoluto de uma belíssima voz grave, Divino é também um grande violeiro, tendo também participado como instrumentista da gravação de vários discos de diversos artistas, como Tião Carreiro e Pardinho.
Donizete, considerado um “criador de sucessos” no gênero caipira, é também compositor de mais de 600 músicas, entre as quais merecem destaque “Sua Majestade Tião Carreiro”, “Velho Amor”, “Cobra Venenosa”, “Saudade do Norte”, “Guerreiro do Asfalto”, “Degraus da Vida”, “Rainha do Vale”, “Nova Primavera”, “Fim de Mundo”, “Balanço do Pagode”, além do estrondoso sucesso de “Chamada a Cobrar”, que foi gravada por várias duplas, como Tião Carreiro e Pardinho, Lourenço e Lourival, Peão Carreiro e Praiano, entre outras.
Houve também uma época em que “Divino e Donizete” separaram a dupla, e, como também estavam praticamente na mesma situação as duplas “Goiano e Paranaense” e “Dombar e Darlei”, foram formadas por um curto período de tempo as duplas “Divino e Paranaense” e “Dombar e Donizete”.
A dupla “Divino e Paranaense” gravou um disco e durou 6 meses, enquanto que a dupla “Dombar e Donizete” durou um ano e meio.
No entanto, os laços familiares acabaram falando mais alto e os dois irmãos acabaram retomando a formação da dupla “Divino e Donizete”, para grande alegria de seus apreciadores, e continuam gravando e realizando shows por todo o Brasil.
Recentemente a dupla lançou uma música em parceria com Cezar e Paulinho homenageando agente “O Caipirão”
Amigos, semana que vem tem mais sobre a nossa música sertaneja, grande abraço.

(*) LUIZ HENRIQUE PELÍCIA (Caipirão) tem o programa “Clube do Caipirão” transmitido para mais de 200 rádios em todo o Brasil diariamente. Apresenta de segunda a sábado das 05h às 08h da manhã o programa “Diário no Campo” pela FM DIÁRIO 89,9 de São José do Rio Preto/SP. Caipirão escreve às terças-feiras para o jornal DIÁRIO DE PENÁPOLIS.

Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) (*)



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