30/12/2022

Onde iremos chegar?

Começo este artigo descrevendo um breve resumo de um conto muito famoso que foi escrito lá pelo século XVIII: “ Era uma vez um bom jovem, que fazia suas viagens pelo reino levando notícias ao rei. Sua missão era única e exclusivamente essa. Em umas de suas viagens esse bom jovem, enquanto descansava, ouviu murmúrios distantes. Esperto, subiu em uma árvore e viu ali quarenta homens maus diante de uma enorme pedra. De repente um deles gritou: “ Abre-te Sésamo! ” A enorme pedra se moveu e revelando uma enorme caverna. Este bom jovem reparando muito bem nesses acontecimentos imediatamente assim que houve oportunidade fez a mesma coisa, e ali, naquela caverna foi revelado grande tesouro que era saqueado e escondido por esses homens maus.” 
Fazendo uma pequena analogia sobre este conto podemos dizer que o reino seja o nosso Brasil? Abundante em terras, em riquezas naturais, provido de um povo maravilhoso, bom e belo, e que, diariamente é saqueado por homens maus? Poderiam eles pensar no bem do reino enquanto a todo momento só pensam em saqueá-lo? Importa a eles quais os meios para chegarem a via de fato a conquista da causa? É possível que mesmo depois de toda a verdade ser revelada nesses últimos dias através do “Abra-te Sésamo”, “perdeu mané” ou “missão dada é missão cumprida” pronunciado aos quatro ventos conseguiremos responder a essa pergunta: “ Onde iremos chegar? ”
Pode-se dizer que realmente o Foro de São Paulo não é uma utopia, pois, toda a ideologia de poder um dia formulada há 40 anos foi concretizada. O Foro de São Paulo criado em Havana por Fidel Castro e Lula, tendo a maior parte das organizações que o compõe de fala espanhola, e uma das especialidades conforme confessou o próprio Lula é ajudar os governantes esquerdistas a interferir em segredo na política interna dos países vizinhos – e nada disso é coisa que se possa duvidar. A América Latina é a prova absoluta.
Analise a “nova política” que já está sendo implantada. Comece com a capacidade e eficiência do novo governo que está mais subjetiva e muito menos técnica, depois, as competições políticas, as intrigas de grupos e os jogos de imagem que estão se tornando a principal ocupação de todos. Não é necessário um diploma facultativo para projetar nosso futuro econômico, veja as anunciações como aumento de impostos, quatorze novos ministérios, uma hierarquia de prestígios para a classe jurídica e política, BNDES pronto para financiar ditaduras e uma PEC aprovada arrombando os cofres públicos. É necessário mesmo um diploma?
Deste modo, nunca esteve tão elucidado os fins políticos e econômicos que virão sobre a nossa nação. Políticos sendo subvertidos, inflação, aumento da dívida pública em relação ao PIB, custo de vida mais alto e consequentemente um aumento da pobreza. E nesse fim todo, a sociedade apenas se tornou o grande público desse teatro, e cada um dos agentes sociais e políticos um ator, um farsante. 
Toda a cleptocracia está com os olhos sedentos pelo nosso Brasil e deixando de lado os desejos da sociedade. Como a luz do sol brilha para todos, assim, não será o modus operandi do novo governo. Já dizia o Sábio: “ Quando os justos governam, o povo se alegra, quando os perversos estão no poder, o povo geme. ”
Desejo a todos os leitores e ao Diário de Penápolis um Feliz Ano Novo e um próspero 2023.

(*) Marcus Vinicius é Presidente do PTB Penápolis e Vice-Presidente do Instituto Antônio Vieira

Marcus Vinicius (*)