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ARTIGOS

22/05/2022

Nem Lula, nem Bolsonaro: o negócio é eficiência

A desorganização da política pública no Brasil e a mistura canhestra entre público e privado é a regra por essas terras tupiniquins quando sequer deveria ser exceção. Vamos levando esse País, nossos Estados, nossas cidades de compadrio em compadrio, na sala vip do poder que pode ser tudo, menos republicano.
Temos procedimentos técnicos exaustivos e ineficientes para qualquer coisa, daí nossas leis serem tão extensas, pois elas antecipam os “malfeitos” dessa realidade nefasta do nosso mundo público que insiste numa relação promíscua com o privado. Não há procedimento técnico que resista ao “jeitinho brasileiro”.
Isso vale para os pastores e generais de Bolsonaro, à direita, e para os “pichulequeiros” de Lula, à esquerda. Opa, e não nos esqueçamos da Dersa e da Ecovias ao centro, são dezenas de anos de conluio com o PSDB e que, ao que tudo indica, começa a interferir em todo o estado.
A eleição, em detrimento do eleitor, é um show de horror a parte, um desfile de cônjuges, herdeiros e outros apaniguados ávidos por ampliar os tentáculos de seus interesses mais mesquinhos à outras freguesias, sempre sob as bênçãos do poder público.
Estudo de especialistas e pesquisadores sobre nosso Congresso, que tomei conhecimento ao ler artigo do professor do Insper, Fernando Schüler, em Veja, é inacreditável, afinal nosso Parlamento custa 0,15% do PIB. Cada parlamentar custa 5 milhões de reais por ano. 
É isso que os parentes dos poderosos querem, mais poder, mais confusão entre público e privado e como sempre menos povo para terem acesso a mais recursos legais que geram outras oportunidades digamos assim, menos republicanas. 
O aparato público brasileiro é caro e um entrave para o crescimento econômico e desenvolvimento da democracia no Brasil, e caracteriza-se por ser um fator a mais de concentração de renda. 
O patrimonialismo brasileiro é um câncer que só será resolvido com liberdade econômica e uma aguerrida luta por direitos individuais. Precisamos acabar com as cortes de reis (Brasil Colônia), de coronéis (Estado Novo), de sindicalistas (Lula Lá) e mais recentemente de generais e pastores (Brasil acima de tudo, Deus acima de todos). 
O contribuinte, o cidadão, o usuário dos serviços públicos, o tomador de risco na economia real, eu e você precisamos ser valorizados nesse país. Chega de sugerirmos aos nossos filhos que sejam funcionários públicos, precisamos de empreendedores ousados senão o passado será uma amarra intransponível cujo peso nos fará afundar a todos. A democracia e a liberdade podem nos levar onde quisermos e temos de pensar aonde queremos chegar, afinal para quem não sabe qualquer caminho serve.

(*) Glauco Braido é vereador (PSD-São Bernardo do Campo) e empresário do setor de transporte

Glauco Braido (*)



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