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ARTIGOS
16/05/2021
Educação on line
As atividades on line já existiam antes da pandemia. Profissionais de diversas áreas (inclusive na Educação) já desenvolviam tele trabalho desde o final do século passado, num ritmo crescente. Com a pandemia, essas atividades se intensificaram, em decorrência das novas demandas e das medidas sanitárias impostas.
Segundo estudo acadêmico sobre o tema, de vários autores, dentre eles, Alana Cardoso Alberto, destaca: "A tecnologia tornou-se uma aliada como ferramenta de atualização e capacitação para profissionais e leigos. A teleeducação pode auxiliar nesse processo, devendo haver uma especificidade na produção do material (...) buscando a capacitação e acima de tudo, a informação científica, responsável e de qualidade". Capacitação esta que se faz necessária, pois, como indaga José Otero: "quantos professores primários / secundários ou universitários fizeram cursos de pedagogia que indicam as diferenças no ensino em um ambiente presencial contra a transmissão de informações em um ambiente virtual? Em seguida, continuaríamos com quantos foram treinados no uso de plataformas educacionais, como o Moodle ou o Blackboard, e como eles adaptaram o material a ser ensinado na sala de aula ao curso on-line?"
A teleducação veio para ficar, mas não deve ser vista como algo que venha substituir totalmente o contato pessoal entre professor e aluno e também com os demais profissionais da Educação, porque o processo educativo requer também o aprendizado da vida em sociedade, na relação com as pessoas. Por isso que o grande desafio será conciliar a tecnologia, que pode ajudar muito na educação, desde que não desumanize o processo de aprendizagem. É preciso que saibamos aproveitar as ferramentas disponíveis, que permitem acesso a mais informação, mas Educação não é apenas obtenção de informação, mas de conhecimento, e o conhecimento é adquirido como vivência, daí a importância da relação pessoal no processo educativo.
É possível que, com o tempo, os ajustes sejam feitos, para evitar excessos. O importante é saber conciliar a tecnologia com o que ela tem de positivo, com a capacidade humana de sempre criar novas condições que propiciem melhorias na sociedade. Aos poucos, as pessoas vão se adaptando às novas demandas, mas também buscando preservar o que temos de criativo e humano. É assim que conseguiremos superar as dificuldades e encontrar novas formas de aproveitar os recursos existentes, em favor da vida.
(*) Valmor Bolan é Doutor em Sociologia. Professor da Unisa. Ex-reitor e Dirigente (hoje membro honorário) do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Pós-graduado (em Gestão Universitária pela OUI-Organização Universitária Interamericana) com sede em Montreal-Canadá
Prof. Dr. Valmor Bolan (*)
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