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ARTIGOS
14/03/2020
Em um país chamado Brasil
Quem foi inspiração e fonte de esperança para milhões de brasileiros que lutaram e lutam por uma sociedade mais justa, mais igualitária?
Quem tirou milhões de brasileiros da linha da pobreza, da miséria? Quem ofereceu condições de estudo, de carteira assinada, além de terem seus direitos respeitados?
Um nordestino chamado Luis Inácio Lula da Silva. Este homem simples, de garra,transformou a realidade de muitos, colocou o filho do pobre na mesma universidade que o filho do rico, permitiu que gente humilde andasse de avião... e a Casa Grande não perdoou!
As principais marcas deste governo foram a manutenção da estabilidade econômica, a retomada do crescimento do país e a redução da pobreza e da desigualdade social.
Foi na era Lula que vivemos o aumento de exportação de matéria prima e das commodities brasileiras, pois o cenário exterior foi favorável quando a China e a Índia começaram crescer, abrir seus mercados e consumir mais. Quando a crise econômica começou em 2008 nos Estados Unidos e na Europa, o governo brasileiro diminuiu certos impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que tributa sobre os eletrodomésticos, por exemplo, preservando a economia brasileira e, conseqüentemente, o Brasil não fora atingido.
Assim sendo, as indústrias não repassaram o aumento para o consumidor, fazendo com que o mercado interno ajudasse a manter a economia brasileira estável. E o que presenciamos neste período? Empresários e trabalhadores estrangeiros começaram a investir no Brasil, gerando mais empregos e renda para os cidadãos brasileiros. Era o Brasil dando as cartas.
Inesquecível o discurso de posse em 2003, quando o presidente Lula lembrou que vários cidadãos brasileiros ainda não eram capazes de fazer três refeições por dia, conclamando a todos que se unissem para combater a fome no país.
Parece muito pouco, pra quem tem muito, mas era uma questão de humanidade, de empatia, colocar-se no lugar do outro e fazer a diferença na vida dos menos favorecidos. Para quem não conhece, sugerimos assistir ao documentário “Três Refeições” da diretora Maria Maia.
E assim, preocupado com os menos desvalidos da sorte, o governo pôs em prática vários programas sociais, entre eles, o Bolsa-Família (2004) onde a renda era transferida diretamente para as famílias. Esses deveriam atender a certos requisitos e se comprometer a manter os filhos na escola e ir ao médico regularmente. Parece pouco, também, mas não o foi, assim sendo, a população, aquela mesma, menos favorecida , passou a ter mais educação e saúde.
Este programa foi, sem sombra de dúvida, um dos mais exitosos do governo, pois a pobreza extrema foi reduzida em 75% no Brasil, entre 2001 e 2014, segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura).
Para a educação, o governo Lula, um semi-analfabeto, como diziam alguns doutores da lei, preparou um plano de democratização e acesso à escola em todos os níveis, e em todo território nacional.
Foi instituído o Fundeb (2007) a fim de auxiliar o financiamento e a expansão da educação básica. Foi o Governo que mais construiu Universidades Públicas, possibilitando assim, aos filhos dos pobres e menos desvalidos de sorte, realizarem o sonho de estudar, de se tornarem médicos, advogados, professores.
Foi também no governo Lula que ocorreu a ampliação de bolsas de estudo para o Mestrado e Doutorado. Mais uma vez, o “semi-analfabeto”, na visão dos grandes e poderosos, valorizava a educação, cumprindo o que está preconizado na Constituição Federal: Igualdade de Direitos para todos.
E as cotas, tão criticadas por muitos? Possibilitaram às camadas mais pobres da população o acesso ao ensino superior, sendo adotado por 20 universidades federais, de 14 Estados.
Os mais jovens devem se lembrar que, no Governo Lula foi criado o SISU (Sistema de Seleção Unificada), programa este que facilita o acesso em Universidades federais através do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Para quem não precisa, parece pouco, mas fez a diferença na vida de milhões de pessoas que queriam estudar e não tinham condições.
Na era Lula criou-se o maior número de Universidades Federais; em contra partida, as Universidades Privadas também cresceram, graças ao financiamento de bolsas de estudo, através do PROUNI (Programa de Universidade para todos).
Em uma época, não muito distante, ter uma casa própria era um sonho muito remoto, num país de tanta desigualdade. Mas, com Lula e Dilma, o sonho virou realidade, graças ao maior Programa Habitacional do país, considerado pela ONU como “um Exemplo para o Mundo”.
Poderia continuar elencando várias outras ações pensadas e colocadas em prática pelo maior líder que este país já teve, e que foi covardemente perseguido, e colocado na prisão para que não pudesse concorrer ás eleições de 2018. Caso contrário, com certeza, o resultado da Eleição seria outro e teríamos hoje na Presidência da República, o Senhor Luis Inácio Lula da Silva.
(*) Jandinéia Fernandes é professora, diretora de escola aposentada, Membro da executiva da APEOESP, Presidente da Comissão Municipal do IAMSPE e Presidente do Partido dos Trabalhadores em Penápolis
Jandinéia Fernandes (*)
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