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ARTIGOS

19/01/2020

A revolução provocada pela inovação

Inovação, criatividade, home office, soft skills (habilidades comportamentais) e hard skills (habilidades técnicas) e uma série de outros termos tem inundado os espaços de gestão e negócios com publicações do mundo inteiro. O fato é que o mercado nunca mudou tanto e tão rápido. Estar atento a esse movimento é fundamental para qualquer organização que busca manter-se nos negócios no médio prazo.
Um levantamento realizado pela Catho neste ano, com cerca de 500 recrutadores, aponta essa mudança no perfil profissional da geração que entra agora para o mercado de trabalho. Segundo o estudo, as dificuldades em lidar com burocracia e flexibilidade de turnos e horários são aspectos extremamente relevantes a este público, o que naturalmente exige uma postura mais inovadora das empresas, seja na hora de contratar ou reter talentos.
Já deixou de ser novidade a percepção de que hoje é possível fazer mais com muito menos. Alguns exemplos se tornaram clichês, como o Airbnb ser a maior rede de hospedagens do mundo sem ter um único quarto ou o Uber ser a maior frota de carros do mundo sem possuir um único automóvel. Esses modelos de negócios ajudam a entender onde estão os principais pontos de inovação e como explorá-los a nosso favor.
Na esteira dessa evolução vemos profissões nascendo e o mercado se ajustando a esse novo perfil. Num futuro não muito distante, estima-se que profissões como analista de segurança e privacidade de dados ou profissionais de growth hacker, ou seja, o profissional responsável por todas as estratégias de crescimento da empresa, serão tão comuns quanto engenheiros ou contadores.
Em 2018, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) publicou um estudo que aponta o surgimento, na próxima década, de, pelo menos, 30 novas funções apenas no segmento da indústria. Mas não somente nas funções reside a inovação. As relações de trabalho também serão revisitadas nos anos seguintes, com a popularização da modalidade de home office e freelancer. Assim, será possível montar um time com os melhores profissionais de cada área, trabalhando de qualquer lugar do mundo.
As empresas têm investido mais em estruturas organizacionais híbridas, que mesclam o tradicional organograma verticalizado com uma versão mais atual, que busca a horizontalização entre profissionais e grupos autônomos de trabalho. Assim, entende-se que as empresas ganham em tempo de resposta e criatividade inovadora, trazendo melhores resultados em menos tempo.
Há poucos meses tive a oportunidade de visitar o escritório da Livelo, em São Paulo, não foi uma surpresa, para mim, quando vi que a mesa do CEO ficava no centro de um amplo salão, sem paredes ou divisórias, no meio de dezenas de baias de trabalho de toda a equipe. É uma ótima inspiração para aquelas empresas que querem ser mais ágeis e inovadoras.
E engana-se quem acredita que a inovação está apenas nas mãos de quem está à frente de um negócio. Hoje o profissional com visão intraempreendedora é muito valorizado no mercado, pois as empresas conseguem reconhecer a contribuição que esta pessoa tem a oferecer. Buscar soluções criativas aos problemas, aproveitar os recursos já existentes e adaptar sempre sua visão ao mercado são aspectos muito positivos, e sempre exaltados por quem tem esse tipo de perfil.
Embora já existam diversos exemplos de inovação e formas de executá-la, muito ainda precisa ser feito. Porém, é essencial estar aberto às inovações, pois quem não está, pode não acompanhar as transformações do mercado e não sobreviver. É preciso se preparar para a revolução que vivemos e a melhor forma é se cercar de informação, de profissionais inovadores, e pensar sempre além.

(*) Bernardo Almeida, presidente da ACMinas Jovem, entidade que representa os jovens empresários de Belo Horizonte, sobre a revolução provocada pela inovação

Bernardo Almeida (*)



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