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25/10/2019
Penápolis 111: somos quem estávamos esperando?
A vida é assim, somos todos assim. A cidade, o país, uma empresa são assim. Eu sou assim, você é assim. Assim como? Somos assim: sempre esperando algo melhor do que já é. Queremos mais e melhor. É da natureza humana querer e desejar mais do que tem. Não fosse assim, ainda estaríamos morando nas cavernas, enfrentando as atrocidades e as intempéries da natureza sem a devida proteção.
Alguns anos atrás, esteve em Penápolis um humorista que causou intenso debate na cidade, sobre a liberdade de expressão e a piada como preconceito. Em verdade, em sua defesa, o humorista disse que nada inventou, apenas reproduziu piadas que muitos penapolenses fazem de Penápolis, de si próprios e de outros penapolenses.
Tem toda razão o humorista. “Você é bobo ou veio de Penápolis”? Ora, triste ou alegre o povo que ri de sua própria história? Não faz nenhum mal rir, se esse riso for construtivo e ativo. Se for paralisante, então a precaução é o melhor remédio. Aliás, há um chavão que diz que “rir é o melhor remédio”.
Em uma oração dos índios Hopi, da América do Norte, encontramos o seguinte verso: “Nós somos aqueles por quem estávamos esperando”.
Penápolis não é uma cidade única. Foi forjada em lutas e esperanças de um povo que se formou a partir do entrecruzamento de diversas culturas e etnias, assim como as demais cidades da Região Noroeste do Estado de São Paulo. Negros, indígenas, europeus e asiáticos. Entretanto, a história aqui construída por diversas gerações é única. Somos únicos, com nossas virtudes e com nossos defeitos.
Se a opção é rir de nossos desafios e de nossa história, que seja um riso alegre porque o sonho primeiro dos pioneiros foi realizado, fazer desse pedaço de chão um lugar seguro e cheio de oportunidades para as próximas gerações. Se a opção é chorar, que chore um choro edificante que nos mobilize para um presente e um futuro mais exitosos para todos.
O chão da cidade é contraditório. Todos os dias velamos penapolenses que cumpriram sua missão terrena. Qual o legado que deixam para nós? Nascem novos penapolenses todos os dias. Que presente e que futuro podemos prometer para eles? Penápolis, que nasceu e cresceu bem antes de 1908, completa oficialmente 111 anos de fundação. Não sei se você está rindo ou chorando pela nossa cidade. Sua expressão é democrática, livre, autônoma e devemos respeitá-la.
Rir ou chorar por Penápolis é uma escolha de qualquer um. Cada um fazer bem a sua parte para melhorá-la, é uma obrigação de todos penapolenses. Afinal, nós somos aqueles por quem estávamos esperando!
por João Luís dos Santos
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