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ARTIGOS
02/10/2019
Amigo Ivahi, sempre presente!
“Mas eis a hora de partir, eu para a morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo? Ninguém sabe, exceto Deus”. (Sócrates)
Quando li a mensagem do meu amigo Arci comunicando o falecimento do seu querido irmão Ivahi Lourenço de Almeida, parei tudo que estava fazendo, abri a bíblia em João 11:25-26 e me confortei com a palavra de Deus. Diz o rico ensinamento: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá, eternamente”. A seguir, confortado, orei pelo nosso amigo Ivahi, na certeza que ele foi para os braços de Jesus Cristo.
Embora sabendo há aproximadamente dois meses atrás que o Ivahi estava sofrendo com uma das mais indesejáveis doenças, o câncer, havia sempre uma esperança de que ele poderia se livrar dele. Semanalmente, às quartas-feiras na minha Igreja, a meu pedido, um grupo de irmãos batistas orávamos veemente pela saúde do nosso querido Ivahi, porém sempre aceitando a vontade de Deus e não a nossa.
Entre os dias 21 a 25 deste mês visitarei a nossa cidade e planejava encontrar o Ivahi, convidando-o para degustarmos uma deliciosa pizza na Roda Viva. Ninguém aceita a morte física, principalmente de um ente querido como esse ser humano maravilhoso, que por 26 anos foi responsável pelo setor comercial do Diário de Penápolis. Quando as pessoas adentravam o prédio do jornal, a primeira pessoa que os recebia era o nosso querido Ivahi.
São poucos os seres humanos que conseguem fazer do luto um momento de boas reflexões. Este sentimento é compreensível, pois a dor de perder alguém que amamos é muito forte, nos fazendo deixar de pensar, por um momento, em outras coisas a não ser na pessoa amada, com muita saudade. Em João 3:16, a palavra de Deus nos ensina: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Assim, o Ivahi não morreu, pois a vida é eterna e ele, com certeza, continua nos nossos corações e mentes. Nunca esqueceremos de um ser humano humilde e cristão como o nosso amigo.
Acredito, com muita fé, que a vida não acaba neste planeta Terra, pois é eterna. Assim, penso que temos que conter a dor pela morte física, pois a vida continua. Ivahi, junto com a esposa virtuosa D. Teresinha (Provérbio 31:10), tiveram os filhos Fernando, Luciana, André, lindas netas, noras, genro e outros familiares. Com certeza tinha o seu irmão Arci, a cunhada Tânia e o sobrinho Filipe como seus melhores amigos. Os demais funcionários e clientes do Diário o adorava. Vai fazer falta!
Sendo colaborador há muitos anos deste importante jornal, com meus artigos, sempre ligava para o Diário para ouvir as opiniões do Ivahi sobre diversos assuntos políticos, econômicos, esportivos e outros relacionados ao cotidiano da cidade. Palmeirense, de vez em sempre me provocava quando o meu Corinthians perdia do verdão.
Ivahi era muito honesto se indignava com a corrupção no Brasil. Diante da prisão dos corruptos ele dizia: “Coisa boa! Não entendo porque esses caras querem tanto dinheiro! A gente vai morrer e deixar tudo neste mundo. Enquanto esse pessoal mete a mão, muitas pessoas passam fome!”. É por pensar assim que aprendi a admirar e gostar do Ivahi.
Que Deus abençoe os familiares do nosso saudoso amigo Ivahi Lourenço de Almeida. Ele estará sempre presente em nossos corações e mentes.
(*) WALTER MIRANDA é Presidente do Sindifisco Nacional - Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal/Delegacia Sindical em Araraquara, Pós-graduado em Ciência Contábeis pela PUC/SP, militante da CSP-CONLUTAS-Central Sindical e Popular. Escreve as quartas-feiras para o DIÁRIO - E-mail: wm@sunrise.com.br
WALTER MIRANDA (*)
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