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ARTIGOS
15/09/2019
O retrato da angústia - II
A Segunda Guerra Mundial impulsionou o mundo.
Telefone, telégrafo, máquinas fotográficas já desaparecem.
O refinado box é substituído por lutas violentas que logo só terminarão com a morte de um desafiante.
Música de envolvimento romântico se transforma em multidão frenética levantando os braços para um novo modelo de canto. Muito corpo à mostra.
Pessoas mortas eram enterradas literalmente. Passou para sepultamentos, com o corpo contido em urnas até suntuosas.
Hoje às 19, 20, 21h o velório é fechado para evitar assaltos.
Já começam as cremações. Logo não haverá mais cemitérios, nem mais períodos de luto e dor pela perda de alguém.
Com isso o homem vai conquistando o universo. Já foi à lua e enviou objetos para outros planetas.
A criação dos celulares, internet e meios de comunicação instantânea.
Os correios passam por crises. As cartas são coisas do passado e risíveis para a geração atual.
Com isso o homem vai se desgarrando das origens.
Há uma ânsia pela conquista até do impossível, nos tempos de hoje.
Por isso o principal para o início da mudança de organismo para a formação de um corpo vai desaparecendo – o CARINHO maternal.
Substitui-se por creches logo nos primeiros meses de vida.
Não há substituição do carinho. E o homem vai se desenvolvendo como um organismo vivo. Luta incessantemente pela busca, até a qualquer custo de um mundo ainda inexistente.
Carros correm muito, motos não respeitam quase nada para chegar a um ponto que à pé não demoraria nada.
Aparelhos celulares são manuseados parece que tomando mais da metade do dia da pessoa.
Sempre buscando algo que não vai resolver os problemas.
O ser humano passa a conviver com algo muito sério que está destruindo a existência – uma grande ANGÚSTIA.
Por isso pessoas matam por prazer. Está se tornando coisa normal.
Outras pessoas se mutilam, se suicidam, se tatuam como que fugindo das origens e, mais dramaticamente, fugindo da própria mãe, no sentido amplo e dramaticamente da própria mãe biológica.
Estamos em momento da passagem de uma ANGÚSTIA profunda que está transformando o ser humano num individualismo extremamente perigoso.
Enquanto isso autoridades pensam num judiciário e numa polícia capazes de conter essa ANGÚSTIA, postergando a EDUCAÇÃO pensando que alimentando, comprando uniformes e livros, estará cumprida a obrigação.
Mas não é assim que o homem ultrapassará essa grande ANGÚSTIA.
(*) Vanir Cavicchioli é penapolense e ex Diretor das EE Marcos Trench e Augusto Pereira de Moraes, ex Supervisor de Ensino na DRE de Penápolis, ex Professor e ex Diretor da FFCL de Penápolis, ex Supervisor de Ensino na DER Lins. Escreve toda sexta-feira para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: vanir-cavicchioli@bol.com.br
Vanir Cavicchioli (*)
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