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ARTIGOS

22/03/2019

I. A.

Inteligência Artificial. Estaria o ser humano se tornando um ser artificial?
Há 60 anos o país se modernizava. Estava chegando à indústria automobilística.
Passamos a andar de Volkswagen, que, por falta de um nome específico ficou conhecido com FUSCA.
As notícias vinham por carta. Viagens para a Europa de navios, demorando 30 dias.
O homem ainda estava preso no mundo rural.
Tarja preta ou roupa preta, por 30 dias, em caso de falecimento de pessoa da família.
Faltando açúcar, arroz, etc a vizinhança socorria com um pouco até a chegada do recurso.
As mulheres andavam vestidas. Tudo num ritmo que conduzia a vida até os sucessores de hoje.
As escolas eram um ponto de respeito por todos.
Aos poucos as notícias chegavam mais rápido.
Os produtores rurais ainda esperavam os noticiários da noite para saberem da cotação do preço do café. Talvez do milho. Soja ainda não existia. Os óleos comestíveis eram de amendoim e do caroço do algodão. Hoje só o de milho persiste. A soja tomou o lugar.
Carros novos e mais modernos foram chegando. A velocidade foi aumentando.
Hoje o povo está impaciente e desesperado.
Nas cidades médias que em 10 minutos em velocidade de 30 km por hora se atravessa de ponta a ponta em 10 minutos os motoristas correm como loucos.
Para nada. Até os bancos estão encolhendo com os aplicativos. Começa um desemprego que logo chegarão as lojas que serão virtuais. Os grandes centros concentrarão as fábricas e os depósitos que remeterão os produtos comprados via internet.
As informações via sistemas sociais chegam na hora enlouquecendo as pessoas que pensam estar se beneficiando.
Um louco ataca escolas, igrejas e mata pessoas inocentes incentivado pelo amplo noticiário.
As lutas de boxe, violentas mas com técnica respeitosa se tornaram o que vemos hoje. Lutas violentas prazerosamente passadas nos canais de televisão.
Campeonatos de jogos digitais e vídeo game amplamente divulgados. Só na base de tiros e vencedor o que matar com tiro o seu opositor.
Parece que a inteligência artificial está produzindo um novo ser humano – artificial e violento. Não sou brega, pois está ocorrendo no mundo todo. As redes sociais tem a finalidade de mostrar no agora o novo ser humano, VIOLENTO E ARTIFICIAL.

(*) Vanir Cavicchioli é penapolense e ex Diretor das EE Marcos Trench e Augusto Pereira de Moraes, ex Supervisor de Ensino na DRE de Penápolis, ex Professor e ex Diretor da FFCL de Penápolis, ex Supervisor de Ensino na DER Lins. Escreve toda sexta-feira para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: vanir-cavicchioli@bol.com.br

Vanir Cavicchioli (*)



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