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19/03/2019

Música Sertaneja: Julinho e Jannel

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia

Nascidos em Inajá, no estado do Paraná, mas criados na cidade vizinha Santo Antonio do Caiuá, os irmão Julinho e Jannel trilharam os caminhos da vida artística. 
Filhos de agricultores, cantarolavam pela cidade chamando assim a atenção de todos por onde passavam. 
Um certo dia foram fazer compras na cidade, de trator. As pessoas sabiam da afinação da jovem dupla e tiveram que fazer um show em cima do trator (fato lembrado por eles com muita emoção). Esse começo foi uma surpresa até para a dupla. Empolgados com a reação de seus conterrâneos, os irmão resolveram tentar a sorte na cidade grande.
Antonio Donizete Ferrari, virou Julinho por ter nascido no mês de julho, e Sebastião Ferrari passou a ser Jannel, pois é do mês de janeiro. 
Com esses nomes artísticos e pouca coisa na bagagem iniciaram a carreira, Julinho com 18 anos e Jannel com 15. 
Chegando em São Paulo, foram trabalhar como metalúrgicos na Volkswagen, e cantar mesmo somente nas horas vagas. 
Dois anos depois com sacrifício e dinheiro emprestado dos amigos gravaram o primeiro compacto duplo com selo independente. Nesta mesma época participaram de um festival de música realizado pela metalúrgica. Conheceram Moacir Machado, diretor artístico da gravadora Continental, que quis conhecer melhor o trabalho da dupla, e assim nasceu o primeiro LP intitulado “Boneca de Milho”, o qual fez muito sucesso. Mas logo ficaram sem gravadora com a saída de Moacir Machado da Continental. 
Em seguida foram convidados pelo produtor Taguai da gravadora Vôo Livre (Cariri), onde gravaram as músicas que se destacaram, tais como: “Eu Queria”, “O Motor” e outras. 
Neste período Jannel sofreu um grave acidente de moto, aonde ficaram por cinco anos sem gravar. Após a recuperação de Jannel a dupla teve a oportunidade e o prazer de serem produzidos por Michael, na Brasil Rural, onde gravaram mais dois discos, onde se destacaram com as músicas “Assim Tudo Terminou”, “Morena Cheirosa” e “Ama-me”. Após os discos gravados pela Brasil Rural, fizeram um trabalho homenageando a dupla Belmonte e Amaraí, realizando assim um grande sonho, onde eles tiveram a honra de serem produzidos pelo grande maestro Marinho, lançado por duas companhias, “Paradox” e “Atração”. Este trabalho chegou a mais de 100.000 cópias vendidas. 
Após o tributo a Belmonte e Amaraí, mais uma vez a fatalidade atingiu a dupla. Julinho passou por uma cirurgia nas cordas vocais aonde ficou impossibilitado de cantar. Por serem apaixonados por músicas, Jannel convidou o amigo Valderi da extinta dupla Valderi e Mizael, e gravaram um CD. Em 2012, Julinho totalmente recuperado a convite de Jannel voltaram a cantar juntos satisfazendo assim seus fãs e a si próprios.
Em 2013 lançaram mais um trabalho, com o título “Por Amor”, com destaque para as músicas “Mãe”, “Terceiro Mienium” e “Por Amor”. 
Gravaram ao longo de sua carreira um total de 08 discos e um compacto duplo.
Novamente a fatalidade atingiu a dupla. No final de 2013, Julinho reagiu a um assalto onde foi atingido por uma bala no maxilar, e mais uma vez tiveram que se afastar da música. Mozer (Jannel) e Miller (ex-Wano, da dupla Wano e Walmir), decidiram trilhar novos desafios e chegaram a gravar um CD.
Atualmente Jannel está fazendo dupla com Belmonte (Francis Jr.), filho do Amaraí que faleceu no dia 22 de julho de 2018.
Belmonte e Jannel estão fazendo shows por todo Brasil e já lançaram o novo trabalho da dupla que conta com várias regravações. 

(*) Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) tem o programa ‘Clube do Caipirão’ na Rádio Ativa FM 93,5 - segunda a sexta das 04:00 as 06:30 da manhã, domingo das 05:00 as 10:00 horas - www.clubedocaipirao.com.br . Caipirão escreve as terças-feiras para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS

Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) (*)



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