18/01/2019

Época dos direitos

Está difícil. Todo mundo reclama dos direitos de ir e vir. Dos direitos de agir com a liberdade que quiser. Ninguém teria nada a ver com a vida do outro. Tudo bem. Só que vivemos em sociedade. Ninguém consegue viver sozinho senão morre de inanição. Só que quando se trata dos direitos pessoais aí existe um equívoco. Esses direitos são relativos a toda a sociedade. Parece que isto não está acontecendo.
Há muita reclamação atualmente sobre discriminação. Não deve existir nunca. Assim como tenho opinião de que não deve haver cotas para nada. Como está acontecendo a discriminação tem duas faces. Quem reivindica está-se separando.
Não se luta pela igualdade entre os seres humanos?
Raça, cor, origem não são motivos para discriminação. Interiormente somos todos iguais. Na estrutura física e mental somos iguais. Não são a cor e os cabelos que indicam dois tipos de seres humanos. De jeito nenhum.
Índios já habitavam aqui quando navios foram sendo produzidos e intrépidos cidadãos arriscavam a vida saindo pelos oceanos em aventuras.
Em 1500 os portugueses aqui chegaram e encontraram índios.
Forma expulsos aos poucos pelos imigrantes que construíram um país com tudo. Universidades, pesquisas, etc. Só o índio não evoluiu? Foram mais de 500 anos. É pena deixar o índio fora da civilização. Há necessidade de integração urgente.
Será que querem? Enquanto isso vimos, nesta semana, em programa de canal de televisão, ao meio dia, o seu encerramento, com um grupo cantando um samba do carnaval que se aproxima cujo refrão é – “e aquela mulata fenomenal que está divulgando o turismo sexual”. Não mais do que reclamar. 

(*) Vanir Cavicchioli é penapolense e ex Diretor das EE Marcos Trench e Augusto Pereira de Moraes, ex Supervisor de Ensino na DRE de Penápolis, ex Professor e ex Diretor da FFCL de Penápolis, ex Supervisor de Ensino na DER Lins. Escreve toda sexta-feira para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: vanir-cavicchioli@bol.com.br

Vanir Cavicchioli (*)