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ARTIGOS

05/01/2019

Assim passam os anos

Clima tropical. Este país imenso tem climas variados. Da neve ao calor que derrete o asfalto e, dizem, que frito ovo na calçada.
É tão variado que pouco se entende da sua organização política.
É tanta variação que existem muitos pedidos de afastamento para dispensa de ministros da nossa Suprema Corte. E quem vai julgar esses processos? Deixa para lá!
Ainda há gente que fala em reforma política partidária. E quem vai analisar essas propostas? Deixa pra lá! É partindo de quem pode se auto repor perdas salariais. Quem não tem esse poder, se funcionário público do Estado de São Paulo, que fique amargando 4 anos sem reajustes salariais, nem ao menos para a correção da inflação.
E os anos vão passando. E governos pensam que meios para controle do Estado, via tecnologia da informação, vai orientar para uma administração sem suspeita. Ledo engano, porque esse controle só chega nas pequenas coisas e nos baixos salários. Aí sim isso acontece.
Mas isso está corroendo o ganho de quem desenvolve atividade fim.
O professor passa por essa situação no Estado de São Paulo.
A máquina está inflada com muita gente escondida atrás de telas de computadores que nem se olham e se cumprimentam.
Enquanto isso o ensino à distância (EAD) vai tomando corpo e aviltando o salário dos professores e reduzindo o nível de aprendizagem. Mas deixa pra lá! Porque o tempo passa, mas não como uma nuvem passageira. Esse tempo traz consigo algo que, parece não administrado por quem está no poder.
Esse tempo não é fumaça. Ele vem carregado de um volume invisível de um componente constituído pelo desprezo e congelamento.
É tão frio que penetra nos destinos de quem por uma vez renunciou o mandato de governador para concorrer ao cargo de Presidente de República.
Pior foi o que renunciou por duas vezes ao mandato de governador para concorrer ao cargo de Presidente da Republica e por duas vezes foi derrotado pelo gélido desprezo do funcionalismo estadual.
Eles não se deram conta por que, o Professor Paulista não se pronunciou.
Pior fez soprar um vento gélido de desconhecimento desses candidatos.
No ano de 2018 houve mais uma renúncia, no mesmo partido político.
O vento gélido do desprezo soprou no local onde foi eleito e não saiu vencedor lá.
Agora, aqui no governo do Estado cuide para não renunciar, por que o vento gélido do desprezo soprará congelando as suas possíveis pretensões.
Cuidado com esse congelamento do desprezo que acontecerá outras vezes, com CERTEZA.

(*) Vanir Cavicchioli é penapolense e ex Diretor das EE Marcos Trench e Augusto Pereira de Moraes, ex Supervisor de Ensino na DRE de Penápolis, ex Professor e ex Diretor da FFCL de Penápolis, ex Supervisor de Ensino na DER Lins. Escreve semanalmente para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: vanir-cavicchioli@bol.com.br

Vanir Cavicchioli (*)



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