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ARTIGOS
09/11/2018
Novos tempos
As mudanças estão ocorrendo como raios que despencam do céu.
Os governantes têm que se ligarem as novas tecnologias que invadem nossas vidas a cada momento.
Muita coisa está se tornando obsoleta diariamente.
Chaves estão sendo substituídas por simples cartões.
Tudo isso vem facilitando a vida do homem, mas ao mesmo tempo vem exigindo mais medidas de segurança. O ser humano está deixando de ser humano. Está se tornando um ser cibernético. Tudo está passando por um controle artificial, por máquinas. Isto vai separando as pessoas do comprometimento via caráter.
Vejo nisso o crescimento da violência que está aumentando de forma assustadora e cruel.
Hoje os crimes estão ocorrendo como rotina com esquartejamentos. Inimaginável há pouco tempo.
Falta de comprometimento. Com atitudes simples como a obediência às leis de trânsito, por exemplo. Se não houver vítimas fica tudo bem, sem reclamações por que o seguro cobrirá os prejuízos. Basta um simples B.O. para que o segurador assuma o problema. Tudo informatizado. Relações humanas para quê? O seguro existe para evitar isso.
E com isso os governantes tem que se atualizar na sua organização para não ficar inadimplente em breve, por que toda essa inovação, que vem facilitando a vida do homem vem necessitando de um aumento astronômico no quadro de funcionários para monitorar essa infernética evolução tecnológica.
No fim está ficando mais caro que os benefícios produzidos, por que o ser humano está ficando como ilhas, tão isoladas que não se reconhece mais senão através das telas de celulares.
Por isso a educação promovida pelas escolas tem que urgentemente se adequar a essa nova realidade, educando o uso das redes sociais como instrumento de uso coletivo para promover a confraternização entre pessoas.
O destino será um distanciamento real entre as pessoas e um processo de isolamento pessoal que fatalmente resultará no aumento de homicídios e suicídios, como já vem ocorrendo.
Um novo processo de educação deverá ocorrer urgentemente senão as agressões, estupros, provocações sexuais e outras manifestações ocorrerão como rotinas.
Até os tribunais não serão mais necessários, no modelo atual.
(*) Vanir Cavicchioli é penapolense e ex Diretor das EE Marcos Trench e Augusto Pereira de Moraes, ex Supervisor de Ensino na DRE de Penápolis, ex Professor e ex Diretor da FFCL de Penápolis, ex Supervisor de Ensino na DER Lins. Escreve toda sexta-feira para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: vanir-cavicchioli@bol.com.br
Vanir Cavicchioli (*)
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