16/03/2018

Ano renovado

Nem começou este ano de 2018 e dois meses já se foram.
Notícias dos meios de comunicação são repetitivas. Reforma da Previdência..... Polícia Federal, fazendo buscas incessantes. Mas que mundo é esse? Tudo o que se passa aqui, ocorre no mundo todo, onde há um pouco de liberdade de imprensa.
Parece até desnecessária. Todo dia a mesma notícia. Então isso já é rotina. Então isso já é rotina e faz parte da cultura de quem manuseia dinheiro público. E não terá fim. Até juízes ameaçaram greve por causa de lei existente e o povo quer tirar o direito de moradia.
Melhor estender esse direito para todo cidadão trabalhador, que produz a riqueza que gera os recursos públicos.
Não é reforma da Previdência que vai resolver tudo. Muitas reformas são necessárias. Reforma política feita por pessoas fora de exercício político. Reforma dos códigos, principalmente o penal. Senão a receita será toda destinada ao poder judiciário, as polícias federal e aos presídios. Não vai sobrar dinheiro para mais nada. Porque já os presídios serão tantos e todos com celas iguais para todos. Nesse caso serão no mínimo flats com ar condicionado e refrigerantes gelados.
Melhor organização dos meios comerciais, com um apaziguamento entre todos.
Delimitadas as áreas de atuação, com registros em ata nos cartórios especializados a paz virá sem confrontos. Assim fica claro que os consumidores serão atendidos com segurança 
Todo comércio funciona em relação dos consumidores. Não há mais disputa pelo espaço na venda de chapéus. Hoje já não é mais peça fundamental no vestuário masculino. Então nada melhor que direcionar a melhor tecnologia das habilidades, em modernos cursos de marketing, para onde está havendo desorganização comercial. Assim os fregueses terão, também, segurança e confiança na aplicação do seu dinheiro.
Reforma no sistema educacional que vive sendo cobrado como responsável pela educação do povo.
Menor que trabalha não é por falta de educação. Trabalho para ajudar no sustento da casa que, conforme noticiário, são de famílias com renda inferior ao salário mínimo. Reduzida a pobreza claro que o menor irá para a escola. Escola pública que ensina igual a qualquer outro tipo de escola.
Se o rendimento é inferior é por causa, principalmente da pobreza da sua clientela.
Como está na piada do jornal, quando é solicitado aos alunos um texto que se refere as mães. Com o título, “Mãe só tem uma”.
Joãozinho escreve: minha mãe pediu para levar para ela duas cebolas. Vendo que só tinha uma cebola, ele encerrou o texto – “Mãe só tem uma!” É o nível! A escola pública não tem culpa. Não está melhor no Estado de São Paulo por culpa de um governo que extinguiu a carreira do magistério.
Não há mais orgulho por ser do magistério paulista. Mas a cada 4 anos temos eleições. Um dia vamos acertar!

(*) Vanir Cavicchioli é penapolense e ex Diretor das EE Marcos Trench e Augusto Pereira de Moraes, ex Supervisor de Ensino na DRE de Penápolis, ex Professor e ex Diretor da FFCL de Penápolis, ex Supervisor de Ensino na DER Lins. Escreve toda sexta-feira para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: vanir-cavicchioli@bol.com.br

Vanir Cavicchioli (*)