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ARTIGOS

26/09/2017

Música Sertaneja: Catira

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
A catira é uma dança do folclore brasileiro

Amigo amante da música sertaneja hoje você vai conhecer um pouco sobre a dança dos peões e tropeiros antigos conhecida como “Catira”.
A catira, que também pode ser chamada de cateretê, é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e  europeias, a catira (ou “o catira”) tem coreografia executada no Brasil, (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura sertaneja (Mato Grosso, Goiás, norte do Paraná,  Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e principalmente São Paulo).
A coreografia da catira apesar de parecer semelhante varia bastante em determinados aspectos, havendo diferenças nítidas de uma região para outra. Normalmente é apresentada com dois violeiros e dez dançarinos.
Segundo historiadores, a dança foi incutida no caminho das bandeiras, pois era praticada pelos peões dos  Bandeirantes, e assim foi sendo defendida pelos peões por onde eles acampavam. Atualmente, ela é dançada também por idosos e crianças.
A Catira em algumas regiões é executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca os rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a “escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda de viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem a batida. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso dos dançarinos, que aguardam a volta do ritmo.
Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da “serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos.
É uma dança trazida pelos boiadeiros, eles iam tocando os gados, rancho afora quando descobriram que no assoalho daquele rancho fazia um barulho interessante, eles brincavam de bater palmas e pés.
Dia 08 de outubro teremos no bairro do Paraguai em Penápolis a “FESTA DOS TROPEIROS”, com muita música sertaneja, cavalgada rural, encontro de comitivas, show de viola caipira, missa sertaneja, carro de boi, comida tropeira e a DANÇA DO CATIRA, liderada pelo pecuarista Tadeu da comitiva “Dito Pereira” de Barbosa. Interessados, falar comigo para adquirir seus convites antecipado ainda no valor do primeiro lote. Provavelmente não teremos convites à venda na hora do evento. 
Amigos, semana que vem tem mais curiosidades e histórias da nossa cultura brasileira, grande abraço.

(*) Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) tem o programa ‘Clube do Caipirão’ na Rádio Ativa FM 93,5 - segunda a sexta das 05:00 as 07:00 da manhã, domingo das 05:00 as 10:00 horas - www.clubedocaipirao.com.br . Caipirão escreve as terças-feiras para o DIÁRIO DE PENÁPOLIS

Luiz Henrique Pelícia (Caipirão) (*)



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