Vlademir Marangoni recebe título de Cidadão Penapolense

Destaque com história na música, na geração de emprego, na área social e na família, o aposentado Vlademir Marangoni, 87 anos, recebeu anteontem o título de Cidadão Penapolense em solenidade promovida pela Câmara Municipal. A honraria foi entregue pelo presidente do Legislativo, Caíque Rossi (PSD), autor da propositura para esse reconhecimento. Vlademir Marangoni teve sua expressiva atuação de mais de sete décadas na cidade, repercutida por um documentário e através de vários discursos. Caíque Rossi enalteceu a determinação do homenageado, mesmo nos dias atuais para alcançar seus objetivos.  Ele deu o exemplo do esforço de Marangoni para ficar em pé durante a execução do hino nacional na cerimônia em sua homenagem .“Trata-se de um detalhe que serve para ilustrar um pouco de tudo que é Vlademir Marangoni””.

Vida
Filho de Alberto Marangoni e de Ana Pereira Marangoni, Vlademir Marangoni, com descendência de italianos, nasceu dia 1º de março  de 1927  em Itapui, antiga Bica de Pedra, na região de Jaú. É o primogênito  de quatro irmãos: Vlademir, Walter, Lourdes e Wander. Mudou-se para Penápolis em 1931, quando  tinha apenas quatro anos de vida. Desde o primeiro até o último ano escolar em 1938, foi coroinha no Santuário São Francisco de Assis. Levado pelos capuchinhos  para cursar o  Seminário Seráfico São Fidelis, em Piracicaba,  estudou por seis anos na unidade, tendo feito também curso completo de piano e órgão. Com o objetivo de ajudar sua família,  retornou a Penápolis em dezembro de 1944. Seu primeiro emprego ocorreu  na máquina do Aguiar. No período noturno atuava como professor de português no Colégio Oceu, ao lado  do Santuário São Francisco de Assis. Por aproximadamente 20 anos, colaborou gratuitamente tocando órgão  em missas e casamentos.  Casou-se com a professora Ady Corrêa  Café, em 13 de julho de 1952, união abençoada por quatro  filhos: Marco Túlio (economista), Ana Elisa (psicanalista), Maria Elisa (arquiteta) e Vlademir Filho ( médico veterinário). Vlademir Marangoni também trabalhou como chefe  de escritório da Algodoeira Noroeste, da família Aguiar, e depois no mesmo ramo, na empresa D.F. Canha e Cia, para uma empresa de Monte Alto  e como gerente da  empresa de Batista Rossani. Com grande desempenho profissional, conquistou seu  próprio negócio, como sócio de Batista Rossani, por meio da  criação da Cipel- Comércio e Indústria de Beneficiamento, que passou a ter como sócios também Francisco Altimari e Alidino Valter Bonini. Vlademir Marangoni também foi sócio fundador  da Transportadora Cipel, Armazéns Gerais CIPEL, Sementes CIPEL, Auto Posto Cipel, Copepal e Indústria de calçados Marangoni. Contribuiu para a geração de mais de 1000 empregos de forma direta e indireta  em Penápolis e  região.Tornou-se grande agropecuarista  com propriedades em Penápolis, Alto Alegre, Luiziânia, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Na área social, tem atuação marcante  como membro da Irmandade Santa Casa, do conselho da Funepe, na diretoria da Apae, na diretoria da Casa Anjo da Guarda e mais de 50 anos no Rotary Clube.

Imprensa/Câmara