Vereador questiona previsão de implantação do AME em Penápolis

A Câmara Municipal aprovou segunda-feira requerimento do vereador Zeca Monteiro (PT), com questionamento à administração municipal, secretaria estadual de Saúde e ao governador Geraldo Alckmin, sobre a previsão para implantação e funcionamento do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), em Penápolis. Em discurso na tribuna do Legislativo, o petista considerou que como médico, constata com frequência as dificuldades da falta da unidade na cidade. “ O AME  de Araçatuba não comporta todo o  atendimento da região. A demora é de vários meses”. Segundo Zeca Monteiro, a efetivação do compromisso do governador em promover a abertura do ambulatório em Penápolis proporcionaria grandes benefícios para a comarca e inclusive para a unidade de Araçatuba, numa diminuição da sobrecarga.

Habitação
Zeca Monteiro também requereu à administração municipal, Empresa Municipal de Urbanização (Emurpe) e Conselho Regional de Corretores  de Imóveis (CRECI), do Estado de São Paulo, a melhora da fiscalização dos imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida, contra comercialização e outras irregularidades  no setor sem a quitação das casas. A medida foi motivada por várias denúncias  de vendas, contratos de aluguel de terceiros, empréstimos e situação de invasão de moradias no Residencial Gualter Monteiro e Benone Soares de Queiroz. Zeca Monteiro cita que em Araçatuba, o CREA registrou 17 casas com irregularidades, de 86 imóveis  fiscalizados  no Jardim Atlântico. 
A preocupação com problemas na ocupação de conjuntos habitacionais também foi manifestada em requerimento do vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB). O tucano questiona quais providências  estão sendo tomadas pela administração municipal  para evitar novas invasões, como as registradas no Residencial Gimenes e que necessitaram de ações da Justiça, da CDHU e Polícia Militar. “Temos informações que muitas casas no Benone Soares de Queiroz estão fechadas e correm riscos de invasão”.
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PROS), repercutiu que existem pendências judiciais que determinam a permanência de casas fechadas até definição de processo.
                                                                                     
Imprensa/Câmara