Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

21/04/2012

Surge o 1º caso de dengue tipo 4 na cidade

As autoridades de saúde do município estão em alerta com a notícia da confirmação do primeiro caso de dengue ocasionada pelo vírus tipo 4 em Penápolis. O surgimento do caso autóctone (quando o paciente é infectado dentro do próprio município) foi confirmado ontem, 20, pela Direção Regional de Saúde de Araçatuba.
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica Municipal, a pessoa que contraiu a doença é uma mulher, residente na região da Vila Planalto. O setor também está monitorando e aguardando o resultado do exame feito também pelo filho da paciente, que está apresentando sintomas da doença. Quanto à saúde da mulher, ela está bem, fora de risco, e em casa. Felizmente ela nunca havia tido dengue antes, e não apresentou manifestações hemorrágicas.
Ainda de acordo com o setor, a amostra de sangue da paciente foi colhida há cerca de 10 dias na rede pública, quando ela começou a apresentar os sintomas (febre alta, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações). A amostra foi para análise em Araçatuba, onde foi confirmada a positividade, e posteriormente para São José do Rio Preto, onde foi feito o isolamento viral para detectar qual o tipo de vírus causou a dengue. Este mesmo procedimento está sendo realizado com o filho da paciente com dengue.
As ações de praxe desenvolvidas pela Vigilância Epidemiológica, de acordo com protocolo do Ministério da Saúde, compreendem a investigação de sintomas, bloqueio mecânico (eliminação de criadouro) e bloqueio químico (aplicação de larvicida e inseticida) num raio de 500 metros ao redor da residência da pessoa contaminada.

Registros
Segundo informou o chefe da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Penápolis, o médico veterinário Vladimir Marangoni Filho, do início de janeiro até ontem Penápolis registrou 109 notificações de suspeitos, sendo 32 positivados. Nesta soma está incluído o primeiro caso do vírus tipo 4.
Ele falou sobre o que significa para a população o surgimento de um novo vírus: “Como os pacientes curados de uma variedade de vírus ficam imunes somente àquele tipo de dengue, o vírus tipo 4 deixa maior número de pessoas suscetíveis a desenvolver a doença”, esclareceu ele.
Ele ressalta porém que os sintomas da dengue tipo 4, entretanto, são os mesmos para os quatro tipos de vírus: febre alta, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos e manchas vermelhas na pele, acompanhadas ou não de dores abdominais e sangramentos espontâneos.
“Os pacientes com esses sintomas devem hidratar-se, não tomar remédios por conta própria e procurar imediatamente orientação médica em uma Unidade Básica de Saúde”, alertou Marangoni.
O chefe da Vigilância comentou que este vírus tipo 4 não circulava na região há mais de 30 anos, e que infelizmente agora voltou a aparecer como ameaça à saúde da população.

Ações
“Nosso trabalho continua sendo feito ininterruptamente. No momento, inclusive, além da rotina de visitação casa a casa para orientação dos moradores, nós também estamos promovendo uma operação arrastão, com a retirada de lixo e todo tipo de material que possa propiciar o aparecimento tanto do mosquito da dengue como da leishmaniose. Nossas equipes, no momento, atuam na região da Macro III de Saúde, próxima à Vila Santa Terezinha”, contou ele.
“O que nós temos a dizer à população é que nos ajude nesta luta, mantendo seus quintais e suas residências limpos e livres de criadouros para o mosquito transmissor. Tampar caixas d'água, limpar calhas entupidas, virar as garrafas de boca pra baixo, colocar areia nos pratos de plantas, cobrir pneus e recolher latas e outros recipientes do quintal tem que ser uma constante na vida dos cidadãos. Somente assim o mosquito não encontrará local para se reproduzir”, concluiu o veterinário.

Secom – PMP 

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade