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CIDADE & REGIÃO

23/02/2019

Sem definição: Casas do Gimenes continuam aguardado seus moradores

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Apesar do quintal limpo, residências apresentam problemas estruturais sem moradores

DA REPORTAGEM

Quase cinco anos após a inauguração do residencial Gimenes, em Penápolis, em abril de 2014, o problema de ocupação de quatro residências do bairro ainda não foi resolvido. Elas não puderam receber moradores por conta de uma determinação judicial expedida depois que seis pessoas sorteadas como suplentes no grupo de indivíduos que vivem sozinhos entraram com ação na Justiça pleiteando uma unidade. Das seis casas que haviam sido interditadas inicialmente, duas foram liberadas e já abrigam famílias. 
A reportagem do DIÁRIO vem acompanhando a situação destas moradias. Em julho de 2015 estas casas chegaram a ser invadidas por um grupo de mulheres solteiras com seus filhos, que permaneceram no local por quase um mês, quando foram obrigadas pela Justiça a sair. 
Nesta sexta-feira (22), a reportagem retornou ao local e constatou que as casas continuam desocupadas. Apenas uma delas está servindo como abrigo para os vigias de uma empresa que presta serviços para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) – responsável pelas moradias – para que não voltem a serem invadidas e evitar o vandalismo. 
No local a reportagem constatou que algumas das casas continuam apresentando problemas de infiltração, sendo que o mofo toma conta de algumas paredes, outras têm problemas com instalações elétricas e, aparentemente, somente a casa onde ficam os seguranças parece ter energia elétrica e água.
Durante várias vezes que a reportagem esteve no local, foi constatado o mato tomando conta do quintal, entretanto, nesta semana as casas apresentavam quintal limpo, sem o acúmulo de entulhos e de mato. Esta não é a primeira vez que o problema é informado pelo  DIÁRIO. Em janeiro de 2016 o fato das casas estarem desocupadas já havia sido mostrado. Um ano e meio depois o fato foi novamente relatado, em setembro de 2017. Já seis meses depois – março de 2018 – pouca coisa mudou, pois ainda aguardava-se a resolução do problema através da Justiça, o mesmo que acontece hoje.
Quando as residências haviam sido invadidas, em 2015, a CDHU já havia informado de que tinha conhecimento dos danos que haviam sido causados pela invasão, se prontificando, na época, a fazer todos os reparos necessários antes que as moradias sejam entregues após o término do processo judicial. 
Em outras oportunidades, a CDHU já havia confirmado que as quatro moradias ainda estavam sobre ações judiciais e que aguardavam definições. As pessoas que entraram com as ações haviam sido sorteadas como suplentes ou desclassificadas por constarem em mais de uma ficha de inscrição, além de um laudo médico negativo para concorrer à cota de deficientes. Foram sorteadas 224 unidades, em novembro de 2013, de acordo com a legislação vigente para a política habitacional. Desse total, 185 foram para a população geral, 17 para deficientes, 12 para idosos e 10 para policiais e agentes penitenciários. 
A reportagem tentou contato com a CDHU por e-mail, mas até o fechamento desta edição a Companhia não havia se manifestado.

(Rafael Machi)

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