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CIDADE & REGIÃO

03/09/2014

Saúde realizará Semana de Conscientização contra a Leishmaniose

Secom-PMP
Detalhes Notícia
O mosquito palha, que transmite a doença, se reproduz em matéria orgânica em decomposição

Durante a próxima semana, no período de 08 a 12 de setembro, o Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Penápolis realizará uma semana de atividades especiais para intensificação dos cuidados que devem ser tomados para combate da leishmaniose. A doença, que passa dos cães contaminados (hospedeiros) para o ser humano, é grave e pode ser fatal se não diagnosticada e tratada precocemente.
Segundo a encarregada do serviço, Lucimari Domingues Oliveira, Penápolis registrou este ano 3 casos de leishmaniose humana, sendo dois adultos e uma criança. Todos já foram tratados e encontram-se curados.
Ainda segundo Lucimari, o calor tem contribuído de forma significativa para a proliferação do mosquito transmissor da doença, o mosquito palha, já que o mesmo se reproduz em matéria orgânica em decomposição. De acordo com ela, com as altas temperaturas a decomposição destes materiais ocorre mais rapidamente, acelerando o processo de reprodução do mosquito. 
“Por isso vamos visitar intensificar as visitas às residências, com a ajuda dos agentes de saúde, para alertar a população sobre o quanto é importante manter a limpeza dos quintais para evitar o aparecimento dos mosquitos”, disse Lucimari.
Ela ressaltou que as árvores frutíferas no fundo dos quintais, cujos frutos maduros apodrecem no chão, junto com folhas e madeiras, são excelentes criadouros do mosquito da leishmaniose, além de fezes de animais e restos de comida. “Daí a importância da constante limpeza dos quintais”, observou.

Proibição
Ainda sobre este assunto, a médica veterinária do Serviço de Vigilância, Débora Ninello Polesel, informou que por lei é proibida a criação de galinhas no perímetro urbano. 
“Sabemos que é hábito de muita gente querer criar essas aves no quintal para consumo próprio, mas isso não é permitido na cidade. As fezes desses animais contribuem muito para a proliferação do vetor transmissor, pois elas atraem as fêmeas para postura dos seus ovos”, frisou a veterinária.
“Sem a colaboração da população tanto cães como humanos serão contaminados pela leishmaniose. Não há como erradicar a doença se os moradores não ajudarem a controlar os criadouros”, alertou. 
A médica veterinária Débora ainda explicou que para o ser humano há tratamento da doença, mas para os cães não há. “Muitas clínicas veterinárias fazem tratamento da leishmaniose, porém esse tratamento não é reconhecido pelos órgãos oficiais de saúde, pois a leishmaniose canina não tem cura. O que pode haver é uma melhora dos sintomas do cão, mas mesmo assim ele continuará a ser um hospedeiro, oferecendo risco aos seus próprios donos e aos vizinhos”, explicou.
“A única saída para o animal quando o exame dá positivo, infelizmente, é a eutanásia. Trata-se de um caso de saúde pública. Quando um proprietário se nega a entregar o seu cão, temos a obrigação de comunicar a Promotoria Pública. É triste, mas é o correto”, esclareceu a veterinária.

Fique Atento
A população deve ficar alerta ao aparecimento de sintomas da doença tanto nos animais quanto no homem. No cão são sintomas o crescimento das unhas, queda do pêlo, nódulos pelo corpo, feridas na pele, secreção ocular, emagrecimento e perda do apetite. No ser humano há o crescimento do abdômen, febre constante, emagrecimento e fraqueza. 
A qualquer suspeita a população deve procurar o serviço de saúde pois o diagnóstico precoce é fundamental. Para mais informações ligar para o telefone do Serviço de Vigilância Epidemiológica, que também dispõe de atendimento veterinário gratuito: 3652-7802.

Secom – PMP

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