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CIDADE & REGIÃO

26/03/2023

Região é uma das mais felizes do Estado, aponta pesquisa

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Pesquisa apontou que a região é considerada uma das mais felizes em todo o estado de São Paulo

Na segunda-feira (20) é celebrado o Dia Internacional da Felicidade. A temática sempre envolve várias questões existenciais: o que é a felicidade? Quem se considera feliz? Qual é o segredo da felicidade? Nesse contexto, uma pesquisa recente revelou que a nossa região está entre as mais felizes do Estado. 
O estudo Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo foi realizado pelo Instituto Cidades e contou com uma parceria da região, a startup F7Digitall, de Birigui. Além dela, também participaram a Statsol Soluções e Limite Consultoria. As três foram responsáveis pelo trabalho de campo, entre os dias 1º de março e 10 de março de 2023.
A primeira edição do mapa foi em 2004, com as 11 regiões administrativas do Estado; na ocasião, 5.952 residências em 74 cidades do Estado participaram da pesquisa. Na pesquisa atual, foram entrevistados 5.777 cidadãos em suas casas. No total, integram o mapa, 71 municípios.
Araçatuba, Penápolis e Braúna participaram da pesquisa, integrando a MR1 (macrorregião 1) - Oeste Paulista, que também contou com as cidades de São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Votuporanga, Pindorama e Flórida Paulista.
Somando Araçatuba e as duas cidades da região, foram ouvidos 111 munícipes. No total, 500 pessoas da MR1 foram ouvidas para a pesquisa. 
O mapa foi divulgado para o Hojemais Araçatuba , por meio da F7Digitall. Alguns números chamam a atenção, como índice e grau de felicidade por regiões, porcentagem de pessoas felizes de acordo com a renda familiar, gênero e idade, e os pilares da vida que são associados à felicidade.

Grau e índice
No grau de felicidade, os moradores da MR1 (onde participam Araçatuba, Penápolis e Braúna) se consideram muito felizes (42%). A MR11, que representa a capital, ficou em primeiro lugar entre os mais felizes, com 44%. Também atingiu 42% entre as pessoas que se dizem muito felizes, a MR9 – Guarulhos.
Já entre aqueles que se consideram felizes, 30% na MR1 responderam positivamente. “Nem feliz, nem infeliz” corresponde a 12%.
Se por um lado a região é muito feliz, por outro está entre as mais infelizes. Isso porque 10% afirmaram que são infelizes, número que fica atrás apenas da região que representa o litoral (MR7) e a que engloba Ribeirão Preto (MR5). Entre os “muito infelizes”, a correspondência foi de 6%.
Já no índice de felicidade – que avalia todas as respostas - , houve uma queda na maioria das regiões. No grupo que se enquadra a nossa região, em 2004, o índice era de 6,75. Neste ano, o índice é de 6,41. Em ambos os casos, a MR1 esteve na média estadual, apesar da queda de 5% entre a ediçãoa atual e a anterior do mapa.

Renda
O mapa mostrou um aumento no percentual de pessoas muito felizes, na comparação com 2004, nas rendas mensais de até R$ 9 mil, e uma diminuição entre aqueles que ganham acima desse valor. Também houve aumento no percentual de pessoas infelizes em relação a 2004, em todas as faixas de renda, o que indica alteração nos dois extremos da escala.
De forma geral, 44% de pessoas com renda familiar abaixo de R$ 1.300 se consideram muito felizes; 28% se dizem felizes, nessa faixa salarial. “Nem feliz, nem infeliz” corresponde a 12%; infeliz, a 12% – contra 2% em 2004.
Entre os “muito infelizes”, o número foi de 5% - maior grau entre as faixas ouvidas. Em 2004, esse grau era de 0%. Nessa faixa de renda, o índice de felicidade foi de 6,54, acima dos 6,21 de 2004.

Dinheiro traz felicidade?
O segundo grupo com mais respostas de “muito feliz” foi o de renda familiar entre R$ 1.321 e R$ 3.960 (39%), a frente das pessoas com a renda entre R$ 6.601 e R$ 9.240 (38%), daqueles que ganham acima de R$ 13.000,00 (37%), dos entrevistados que recebem entre R$ 9.241 e R$ 13.200 (34%) e a frente também dos que têm renda entre R$ 3.961 e R$ 6.600 (34%).
Entre os grupos com mais respostas na categoria “muito infeliz”, depois das pessoas com renda abaixo de R$ 1.320, está o de renda familiar a partir de R$ 9.241. Nos dois grupos (de R$ 9.241 a R$ 13.200 e acima de R$ 13.000,00), 4% dos entrevistados se dizem muito infeliz.
Sendo assim, houve queda mais acentuada nos índices gerais de felicidade nesses dois grupos. Em 2004, o índice era de 7,08 entre as pessoas com renda de R$ 9.241 a R$ 13.200. Em 2023, passou para 6,18. Entre o grupo com maior renda (acima de R$ 13.000,00), o índice era de 7,79 e foi para 6,53 em 2023.
“Será que pode estar havendo uma mudança no paradigma da alta correlação entre renda e felicidade? Fica a pergunta para ser respondida nas próximas pesquisas ”, indaga texto divulgado junto com as tabelas do mapa.

Gênero
Embora os números nessa categoria sejam quase equiparados, as mulheres lideram como as mais felizes (40%) em 2023; entre os homens, a resposta nesse quesito foi de 38%.
O número de pessoas infelizes subiu nos dois gêneros. Em 2004, entre os homens, os infelizes e muito infelizes, correspondiam a 1% nas duas categorias. Neste ano, é de 9% e 3%, respectivamente. Entre as mulheres, os números são semelhantes: em 2004, 2% se diziam infelizes e 2% muito infelizes. Em 2023, o resultado foi de 9% e 4%, respectivamente.
Nos dois gêneros, somando todos os graus, o índice de felicidade teve queda. De 6,84 (2004) para 6,37 (2023) para os homens; de 6,53 (2004) para 6,44 (2023) para as mulheres, colocando o grupo feminino em primeiro lugar nessa avaliação. 

Quem são os mais feliz: os mais jovens ou mais velhos?
Com relação à idade, a pesquisa apontou que o grupo com mais pessoas que se consideram muito felizes, é o que engloba a faixa etária dos 35 a 44 anos (42%). Nesse sentido, também foi o grupo com maior índice de felicidade (6,75). Em segundo lugar entre os mais felizes estão os entrevistados entre 25 e 34 anos (40%).
Nesse caso, assim como em outros nichos da pesquisa, houve um deslocamento do grupo de pessoas felizes para o de pessoas muito felizes, segundo o mapa. Porém, houve aumento dos infelizes desde 2004 em todas as faixas etárias.
Entre os mais infelizes, estão os grupos de 45 a 59 anos (4%) e 16 a 24 anos (4%), sendo que este segundo obteve a maior queda no índice de felicidade - de 7,11 para 6,32 em 2023.

Pilares da vida
Na MR1, o pilar da vida associado ao maior índice de felicidade é a espiritualidade, com 7,30. O pilar da vida menos associado à felicidade, é o governo (2,0), sendo o menor índice nessa categoria entre todas as outras dez microrregiões do estudo. Confira a tabela completa:

Gestão municipal
Já a satisfação com a atuação das administrações municipais, 13% das pessoas ouvidas na MR1 responderam que estão muito insatisfeitas; 20% afirmaram que estão insatisfeitas; 31% se mantiveram neutras; 31% responderam que a gestão é satisfatória e 5% muito insatisfatória.  

Segurança
A MR1 foi a região com mais respostas positivas com relação à segurança física. Cinquenta e dois porcento dos entrevistados afirmaram que se sentem bem seguros (maior grau entre todas as microrregiões administrativas avaliadas). No quesito “totalmente seguro”, a resposta foi de 7%, que também é maior da tabela, junto com as microrregiões de Campinas e Sorocaba.
Na segurança psíquica da população, 55% da MR1 afirmaram que se sentem bem seguros. Vinte porcento se sentem mais ou menos seguros, 11% se sentem inseguros e 10% se sentem totalmente seguros. Cinco porcento responderam que se sentem totalmente inseguros.

Considerações do mapa
De forma geral, o mapa considera que a capital continua sendo a região mais feliz do Estado. Apesar dessa diferença ter diminuído em relação às demais regiões, ainda resistem alguns encantos que São Paulo oferece aos seus moradores. Dentre esses fatores, o estudo encontrou uma diferença de 12% maior entre as pessoas mais felizes na faixa etária de 35 a 44 anos em favor da capital se comparado com o interior.
“Talvez isso tenha a ver com o perfil dessa faixa etária, morador da capital, que encontra suporte para a maioria de seus desejos hedônicos – prazeres sensoriais, bem como em relação a eudaimonia – aspectos mais voltados aos valores, emoções e sentimentos, recursos esses que existem em abundância na Capital, particularmente para os que estão em melhor situação financeira ”, informa o mapa.
O mapa também destacou três resultados: a associação entre o trabalho e governo mostrou um baixo índice de felicidade (4,70); a associação entre o trabalho e o desempregado revelou o menor índice de todos (4,54) e a associação entre o trabalho e as finanças também foi baixo (5,17).
O que se pode afirmar com a análise pormenorizada dos dados é que o perfil da pessoa mais feliz mora na capital, é mulher, empresária, na faixa etária de 25 a 44 anos e tem renda familiar acima de R$ 13.200 mensais. A diferença em relação à 2004 foi o fato da mulher tomar o lugar dos homens, no domínio da felicidade, mesmo a diferença sendo bem pequena.

Objetivo
O Intituto Cidades frisou ainda que o objetivo do mapa era apresentar os resultados neste dia 20 de março, no evento promovido pela Zenbox, denominado de My Yellow Pauses, que organiza um trabalho de apoio aos principais eventos relacionados com a saúde mental, o bem-estar e a felicidade das pessoas no decorrer do ano.

(Com Manu Zambon - Hojemais Araçatuba)

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