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CIDADE & REGIÃO

04/10/2020

Raio-X: Justiça prorroga prisões temporarias

DA REPORTAGEM

A prisão temporária dos capturados nesta semana durante a Operação Raio-X, ocorrida na última terça-feira (29), foi prorrogada por mais cinco dias pela Justiça. Eles já cumpriam prisão pelo mesmo período de tempo. Dentre os presos na operação realizada pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, está o ex-secretário de Saúde de Penápolis Wilson Carlos Braz. Ele, até o dia da operação, atuava como chefe da pasta, mas foi afastado após sua prisão. 
Além dele, também foi preso um vereador na cidade de Birigui e o presidente da Organização Social de Saúde (OSS) da Irmandade da Santa Casa de Birigui. Este era considerado o suposto chefe do grupo criminoso.
Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em desviar dinheiro público da área da Saúde, mediante celebração de contratos de gestão em diversos municípios, por meio de OSs (Organizações Sociais).
A prorrogação da prisão temporária dos acusados atendeu pedido no Ministério Público, ao entender a complexidade do caso e a quantidade de prisão temporárias. 
Outro argumento apontado foi que há ainda diligências policiais pendentes, que poderiam ser prejudicadas com a liberdade dos investigados, o que também representaria risco para o andamento dos trabalhos.
O grupo é acusado de integrar quadrilha especializada em desviar recursos que deveriam ser utilizados na saúde através da celebração de contratos com Organizações Sociais (OSs).
As investigações tiveram início há cerca de dois anos após a instauração de inquéritos policiais instaurados em Penápolis e Birigui. Ainda segundo a Polícia Civil, foi neste período que foi desvendado um sofisticado esquema de corrupção que envolveu agentes públicos e um prejuízo de milhões de reais à saúde pública.
As investigações da Polícia Civil e do Gaeco mostraram que as licitações fraudulentas envolviam dezenas de pessoas que eram divididas em núcleos e práticas específicas na ação.
Durante as investigações, foram feitas interceptações telefônicas e quebras do sigilo bancário dos envolvidos. Segundo a polícia, as fraudes e desvios de dinheiro eram feitas a partir do momento da licitação de contratação da OS. Vencida a licitação, era feita a celebração de contrato entre OS e município, sendo que na sequência eram celebrados contratos com prestadores de serviços. Com isso, o dinheiro era repassado ao prestador de serviço, que fazia com que o dinheiro retornasse aos cofres da OS.
Ainda segundo o que foi explicado, com o recurso fraudulento, o grupo praticava a lavagem de dinheiro através da aquisição de bens móveis e imóveis. Ainda segundo a própria polícia, grande parte da evolução patrimonial do grupo se deu justamente durante o período de pandemia, onde o suposto repasse de verbas se intensificou, segundo a investigação.

(Rafael Machi)

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