Penapolense que matou colega de cela já era acusado de dois crimes semelhantes

DA REPORTAGEM

Não foi a primeira vez que o penapolense preso na penitenciária de Andradina matou um companheiro de cela, como ocorreu na manhã desta quarta-feira (07) e noticiado na edição de ontem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS. O acusado, de 23 anos, matou por enforcamento o jovem de 24 anos depois de uma discussão dentro da cela. Ele já teria sido condenado pela Justiça de São José do Rio Preto pelo mesmo crime, no entanto, antes disso, ele já era suspeito de ter matado um adolescente de 17 anos quando dividia a cela com ele na Cadeia de Penápolis, em outubro de 2005. A vítima dividia a cela com outros três adolescentes, entre eles o acusado, mas um dos menores assumiu a autoria do crime, no entanto, teria sido apurado posteriormente que ele tinha uma deficiência em uma das mãos que dificultava a execução do crime.  O penapolense também foi acusado de matar um companheiro de cela de 27 anos em janeiro de 2011. O crime ocorreu no CDP de Rio Preto. A vítima foi encontrada morta e seu corpo apresentava sinais de enforcamento. Os dois foram presos juntos acusados de roubo em Penápolis e o acusado negou o assassinato. Por conta do crime ele já havia sido condenado a 15 anos de prisão em regime fechado.

Andradina
O jovem penapolense estava preso na penitenciária de Andradina e na manhã desta quarta-feira foi acusado de ter matado seu companheiro de cela, um jovem de 24 anos, de Limeira (SP). Por conta dos crimes com as mesmas características, ele é conhecido nos meios policiais como “serial killer das penitenciárias”. De acordo com o que foi apurado depois da discussão, ocorrida, a vítima teria dito que preferia ser transferido para outra unidade. Em depoimento, o acusado alegou que o companheiro teria ido para cima dele, momento em que tentou se defender aplicando-lhe um “mata-leão”, que o matou. Depois do crime o penapolense foi conduzido para o 1º Distrito Policial de Andradina, onde prestou depoimento. Depois de ser ouvido, foi levado para a penitenciária de Presidente Venceslau. Um inquérito será instaurado pela Polícia Civil e o caso será investigado.

(Rafael Machi)