Penápolis tem sua história contada em palestra

Na noite da última quarta-feira, 18, dezenas de pessoas se reuniram no Teatro Municipal Maria Tereza Alves Viana para participar do evento “Interpretações Históricas de Penápolis e Região”. A mesma foi promovida pela Prefeitura Municipal, por meio da Biblioteca Municipal Sud Menucci e do Museu Histórico e Pedagógico Fernão Dias Paes.

Antes das palestras aconteceu a apresentação das crianças que freqüentam o CMEI (Centro Municipal de Educação Integrada) Vila Planalto, antigo Barracão Comunitário. Cerca de 50 crianças cantaram as músicas “Aquarela” e “Pescador de Ilusões”. Elas foram coordenadas pelo monitor educacional do CMEI, Rafael Monteiro de Freitas, e pelo estagiário da Secretaria Municipal de Educação, Danilo Lopes Pires. Na seqüência os professores Cledivaldo Aparecido Donzelli (Mestre pela Unesp de Assis), Carlos Eduardo Marotta Peters (Doutorando na Unesp de Assis) e Pascoal Manfredi Neto (Mestre pela USP) apresentaram suas teses de mestrado voltadas para a história de Penápolis e da região.

Cledivaldo expôs sobre o processo de interação entre os imigrantes estrangeiros e os migrantes brasileiros na formação das comunidades rurais de Penápolis no período de 1940 a 1970. Pascoal Manfredi falou sobre a linha férrea noroeste que liga a cidade de Bauru (SP) a Corumbá (MS) e corta a cidade de Penápolis, e Carlos Eduardo expôs sobre a preocupação da sociedade urbana penapolense com os alcoólatras e delinqüentes que perambulavam nas ruas da cidade nas décadas de 40 a 60, que culminou com a criação do Hospital Espírita “João Marchese”.

O evento fez parte dos eventos comemorativos ao 98º aniversário de Penápolis. Esta foi a primeira vez que a cidade organiza esse tipo de encontro e tem a participação de historiadores que falam sobre a cidade e região. As teses dos historiadores penapolenses estão à disposição do público na Biblioteca Municipal. (PH)