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CIDADE & REGIÃO

01/10/2014

Penápolis já tem adesão no 1º dia de greve dos bancários

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Na agência do Banco do Brasil de Penápolis, somente os caixas eletrônicos estavam funcionando com a greve dos funcionários

DA REPORTAGEM

Os funcionários das duas agências do Banco do Brasil (BB) de Penápolis aderiram à greve dos bancários que se iniciou ontem em todo país. Eles pedem melhores salariais e condições de trabalho. Até ontem, o BB era o único na cidade que havia aderido ao movimento grevista. A decisão foi tomada pelos funcionários depois de uma assembleia realizada com representantes do Sindicato dos Bancários de Lins, que abrange o município de Penápolis. De acordo com o secretário geral José Luiz do Vale, para a assembléia foram convidados os bancários de todas as agências da cidade, mas apenas uma parte compareceu. “Neste primeiro contato, explicamos para os presentes a situação da greve e o motivo pela qual existe o movimento em quase todo o país. Ouvimos a opinião deles e nos articulamos em relação à greve aqui na cidade, sendo este primeiro contato bastante proveitoso”, explicou o secretário. Para ele, o motivo da adesão ainda ser fraca é o receio dos bancários e a expectativa do movimento para os próximos dias. “Sempre que há uma ameaça de greve os bancários da cidade preferem esperar um pouco mais para aderir ao movimento. Existe um receio que aos poucos vai sendo quebrado, no entanto, nossa expectativa é de que o movimento cresça ainda mais na cidade e que possamos ter uma grande adesão também por aqui”, completou. Uma nova assembleia deve ocorrer na manhã de hoje, novamente contando com a participação dos funcionários das agências da cidade. “Vamos aguardar o encontro desta quarta-feira. Conversaremos com todos, passaremos as propostas e discutiremos o movimento, dependendo da conversa poderemos ter a adesão de mais bancos”, ressaltou. 

Pedidos
A categoria reivindica reajuste salarial de 12,5%, o que daria um aumento real de 6,15%, levando em consideração que a inflação medida para o período foi de 6,35%; piso salarial de R$ 2.979,25; PLR (participação nos lucros e resultados) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; vale-alimentação e refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês. Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.

Caixa Federal
A greve dos bancários preocupa a cidade por conta do pagamento da dívida aos ex-trabalhadores da Companhia Açucareira de Penápolis, Usina Campestre, que estava retido na Justiça, mas que começa a ser paga a partir de hoje pela Caixa Econômica Federal (CEF). O secretário do Sindicato dos Bancários de Lins, José Luiz do Vale, informou que na primeira assembleia realizada na manhã de ontem, estiveram presentes representantes da CEF de Penápolis. Eles teriam colocado a preocupação com o pagamento, já que se trata de muitas pessoas que têm direito a receber através da agência. “Os funcionários explicaram a situação do pagamento e a necessidade de ser feito o processo para que as famílias que dependem deste dinheiro sejam beneficiadas. Eles têm consciência do prejuízo que seria para estes trabalhadores, por isso a proposta de greve seria muito bem discutida entre os funcionários”, afirmou. Até a tarde de ontem a CEF de Penápolis não havia se manifestado em relação à greve. O agendamento para o recebimento da dívida iniciou ontem, sendo que os primeiros pagamentos estão programados para hoje. O processo somente será feito mediante agendamento prévio por parte daqueles trabalhadores e credores que possuem dinheiro a receber da Usina Campestre. (Rafael Machi)

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