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CIDADE & REGIÃO
25/10/2015
PENÁPOLIS - 107 ANOS: AfroPenapolenses
(poema de João Luís dos Santos)
Recém-libertos, no começo,
da escravidão
foram lenhadores, carregadores,
apanhadores de algodão
criadas nas casas das madames
plantadores de café, auxiliares de tropeiros
meeiros lavradores da terra
Desse nosso chão.
No meio de nossa história, depois com o tempo,
cortadores de cana
da roça para a periferia
boias frias, roceiros
serventes de pedreiros
encana dores
marceneiros, carpinteiros
operários, carroceiros, lavadeiras
Toca dores de pandeiros.
E com o tocar do século, com o passar do tempo,
conseguem carteira de motorista
um lugar no correio, na prefeitura, na campestre
auxiliares de todos os serviços mais gerais
merendeiras, cozinheiras, comerciantes
domésticas, lavradoras e lavadoras, professores
soldado raso oficial seminarista doutores mestres
Mestre sala e porta bandeira.
Vão conquistando
todos cantos e todos espaços
da cidade
enfrentando preconceitos fazendo histórias
construindo casas plantações
coragem e memórias
transformando vilas e gerações,
ganham voz e ritmos, batalhas diárias
espalhando sorrisos e paixões,
Suores misturado às dores
Assim, os afropenapolenses
vão vencendo privações
mestiçando essa pólis
de esperança e de glórias,
Terra de muitas, de todas as cores.
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