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CIDADE & REGIÃO

29/09/2011

PARADOS: Após assembleia, bancários aderem à greve em Penápolis

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Vários bancários estiveram reunidos em assembléia onde decidiram pela paralisação

DA REPORTAGEM

Uma assembléia realizada na manhã de ontem, 28, pelos bancários de Penápolis decidiu pela paralisação dos serviços prestados pelos profissionais nas agências da cidade. A reunião foi realizada com o vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Lins e contou com a participação de cerca de 58 bancários. Durante a discussão sobre a greve em todo o país, eles realizaram a votação, e 36 foram favoráveis pela paralisação, 12 contra e 10 se abstiveram. A greve foi anunciada, pois os presentes concordaram que venceria a maioria dos votos, os demais acatariam a decisão. Segundo o vice-presidente do Sindicato na região, João Carlos Rodrigues Dias, esta assembléia foi a maior já realizada na cidade. “Talvez por conta da força que a categoria ganhou após as nossas reivindicações no ano passado. Ainda temos muitos bancários que não aderiram à greve, por isso, realizaremos mais encontros visando fazer com que estes que ainda estão trabalhando também reivindiquem seus direitos”, comentou. Penápolis possui 132 bancários. Até o final da tarde de ontem, já haviam aderido à paralisação os funcionários do Santander, Banco do Brasil, Itaú, e HSBC. A tendência, segundo o vice-presidente, é de que a partir de hoje, outros também estarão paralisando os trabalhos. Os funcionários do Bradesco e da Caixa Econômica Federal não haviam aderido à greve, nem participaram da assembléia.

Negociações
A greve iniciada segunda-feira, 26, já se estende por 25 estados em todo o país, e 621 agências bancárias e centros administrativos em todas as cidades que já aderiram ao movimento. A estimativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo é de que 19,3 mil trabalhadores participem das paralisações. Eles pedem maior participação nos lucros, contratação de mais empregados, melhores condições de trabalho, além de 5% de aumento real nos salários. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) oferece 0,37% de aumento real. Porém, a linha de pensamento do Sindicato é a de que os bancos possam pagar mais, já que o lucro líquido dos sete maiores bancos, descontadas todas as despesas, cresceu quase 20% nos primeiros seis meses deste ano, chegando aos R$ 26,5 bilhões. “Mas além do reajuste salarial, os bancos estão devendo muito nas contratações e na melhoria das condições de trabalho e de segurança da categoria. Essa dívida é com os bancários e com toda a sociedade”, informou o Sindicato através de nota enviada à imprensa. Os trabalhadores pedem reajuste real de 5%, vale-alimentação, vale-refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá de um salário mínimo (R$ 545), PLR (participação nos lucros) de três salários mais R$ 4.500, piso salarial de R$ 2.297,51. As instituições financeiras oferecem reajuste de 8%, sendo 0,56% de aumento real sobre o salário; PLR de 90% do salário, mais parcela fixa de R$ 1.186,66, limitado a 7.741,12 ou 2,2 salários, limitado a R$ 17.030; e PLR adicional de 2% do lucro líquido, dividido igualmente entre os bancários, limitado a R$ 2.587. (Rafael Machi) 

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