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CIDADE & REGIÃO
29/09/2011
PARADOS: Após assembleia, bancários aderem à greve em Penápolis
DA REPORTAGEM
Uma assembléia realizada na manhã de ontem, 28, pelos bancários de Penápolis decidiu pela paralisação dos serviços prestados pelos profissionais nas agências da cidade. A reunião foi realizada com o vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Lins e contou com a participação de cerca de 58 bancários. Durante a discussão sobre a greve em todo o país, eles realizaram a votação, e 36 foram favoráveis pela paralisação, 12 contra e 10 se abstiveram. A greve foi anunciada, pois os presentes concordaram que venceria a maioria dos votos, os demais acatariam a decisão. Segundo o vice-presidente do Sindicato na região, João Carlos Rodrigues Dias, esta assembléia foi a maior já realizada na cidade. “Talvez por conta da força que a categoria ganhou após as nossas reivindicações no ano passado. Ainda temos muitos bancários que não aderiram à greve, por isso, realizaremos mais encontros visando fazer com que estes que ainda estão trabalhando também reivindiquem seus direitos”, comentou. Penápolis possui 132 bancários. Até o final da tarde de ontem, já haviam aderido à paralisação os funcionários do Santander, Banco do Brasil, Itaú, e HSBC. A tendência, segundo o vice-presidente, é de que a partir de hoje, outros também estarão paralisando os trabalhos. Os funcionários do Bradesco e da Caixa Econômica Federal não haviam aderido à greve, nem participaram da assembléia.
Negociações
A greve iniciada segunda-feira, 26, já se estende por 25 estados em todo o país, e 621 agências bancárias e centros administrativos em todas as cidades que já aderiram ao movimento. A estimativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo é de que 19,3 mil trabalhadores participem das paralisações. Eles pedem maior participação nos lucros, contratação de mais empregados, melhores condições de trabalho, além de 5% de aumento real nos salários. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) oferece 0,37% de aumento real. Porém, a linha de pensamento do Sindicato é a de que os bancos possam pagar mais, já que o lucro líquido dos sete maiores bancos, descontadas todas as despesas, cresceu quase 20% nos primeiros seis meses deste ano, chegando aos R$ 26,5 bilhões. “Mas além do reajuste salarial, os bancos estão devendo muito nas contratações e na melhoria das condições de trabalho e de segurança da categoria. Essa dívida é com os bancários e com toda a sociedade”, informou o Sindicato através de nota enviada à imprensa. Os trabalhadores pedem reajuste real de 5%, vale-alimentação, vale-refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá de um salário mínimo (R$ 545), PLR (participação nos lucros) de três salários mais R$ 4.500, piso salarial de R$ 2.297,51. As instituições financeiras oferecem reajuste de 8%, sendo 0,56% de aumento real sobre o salário; PLR de 90% do salário, mais parcela fixa de R$ 1.186,66, limitado a 7.741,12 ou 2,2 salários, limitado a R$ 17.030; e PLR adicional de 2% do lucro líquido, dividido igualmente entre os bancários, limitado a R$ 2.587. (Rafael Machi)
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