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CIDADE & REGIÃO

02/06/2018

Olha o Gás... Remessa gera filas em depósito com o produto

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Neste depósito, o gás foi vendido a R$ 65 com a distribuição de senhas

DA REPORTAGEM

A falta do gás de cozinha nos depósitos de Penápolis continua sendo um problema pra muitas pessoas que estão sofrendo com a falta do produto desde a semana passada em decorrência da paralisação dos caminhoneiros que terminou nesta semana. Os depósitos que conseguem oferecer uma pequena quantidade ficam lotados formando grandes filas de pessoas na expectativa de comprar seu botijão. Foi o que aconteceu na tarde desta sexta-feira (01) quando um depósito, localizado na entrada do bairro Cidade Jardim, anunciou que teria gás para vender. Dezenas de pessoas foram ao local e formaram uma enorme fila com botijões à espera da chegada do caminhão e a distribuição do produto. 
A auxiliar de produção Vera Lúcia Espontão, disse que chegou na frente do depósito por volta das 10h30, após ficar sabendo pela manhã que haveria gás durante a tarde e, por isso, quis garantir seu botijão. O caminhão carregado só chegou cerca de cinco horas depois. Para ela, valeu a pena enfrentar a espera. “Ainda tenho gás na minha casa, mas quis garantir, porque não sei até quando vai faltar. Vim cedo e fiquei esperando por horas. Fui à primeira da fila, valeu a pena, já posso ficar mais tranquila”, destacou.
A falta do gás de cozinha tem feito com que algumas pessoas improvisem da forma como podem. O vigia Vitorino Matias Lopes é um deles. Ele também enfrentava a fila para comprar seu gás, que chegaria em boa hora, já que está há dois dias cozinhando tudo em um fogão de lenha em sua casa. “Ainda bem que tenho o fogão à lenha, pois não saberia como fazer as coisas em casa. Apesar de conseguir me virar, tudo fica mais difícil, principalmente aquele cafezinho pela manhã pra gente que sai cedo de casa. Tinha que me virar como podia, felizmente, estou conseguindo comprar este botijão agora vou ficar um pouco mais tranquilo”, afirmou. 
A procura também é grande por parte dos proprietários de restaurantes e estabelecimentos que se utilizam do GLP. Enquanto era feita a distribuição do botijão comum, o de cozinha, diversas pessoas também foram ao local procurando pelo botijão industrial. Senhas chegaram a ser distribuídas pelo depósito para ajudar na distribuição dos botijões.

Distribuição
Somente neste depósito que ofereceu o produto na tarde de ontem, foram ofertados 300 botijões. A venda foi feita de forma fracionada, com apenas um por cliente. Segundo o proprietário, Edmilson dos Reis, o Nil, esta foi a forma encontrada para ajudar na distribuição do produto. “Sei que é muita gente para pouco gás, por isso tive que limitar a venda justamente para ajudar aqueles que precisam”, disse. 
Ele vendeu o botijão de gás a R$ 65. Em alguns depósitos, segundo relatos das pessoas, o preço chegou a R$ 75. Segundo Nil, a principal dificuldade dos depósitos em toda a região estava sendo conseguir o envasamento de gás na distribuidora, que fica na cidade de Bauru. “A greve dos caminhoneiros impediu a entrada e saída de caminhões. Mesmo com o fim do movimento ainda leva um tempo para que outros caminhões levem o gás a granel e a distribuidora faça o envasamento dos botijões vazios”, revelou. 
A reportagem percorreu outros depósitos em Penápolis e apurou que, aqueles poucos que conseguiam o produto, ainda tinham seus pedidos reduzidos, lhes sendo entregues apenas 40% do total. Desta forma, e também por causa da grande procura, o produto se esgotava rapidamente. A expectativa dos revendedores é que a normalização da venda do gás de cozinha ocorra somente em uma semana. Ainda há uma grande demanda, e pouca oferta, o que dificulta a distribuição e estoque do GLP.

(Rafael Machi)

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