Museu do Sol registra mais de 5 mil visitantes em 2022

Espaço cultural recebeu pessoas de Penápolis e de outras regiões, interessadas na arte Naïf

DA REDAÇÃO

O Museu do Sol garantiu em 2022 mais de 5 mil visitas ao seu espaço, quando um público formado por alunos de escolas públicas e particulares, além de grupos de outras localidades prestigiaram as obras expostas.
O destaque ficou para a exposição de diversos trabalhos premiados no 4º Fian (Festival Internacional de Arte Naïf), de renomados artistas brasileiros e do exterior. As peças, conforme explicou o diretor do Museu do Sol, Beto Fernandes, foram expostas em Guarabira (PB) antes de vir para Penápolis e conseguiu atrair um grande público. “Para se ter uma ideia do projeto, essa exposição em Penápolis contribui com a divulgação do Museu e de suas obras para o Brasil e o exterior.”, informou. 
Segundo ele, a partir desse evento, o Museu do Sol está no roteiro da arte Naïf e, embora seja hoje o único espaço no Brasil para divulgação dessa arte, muitos ainda não conhecem o museu. Explicou que muitos artistas pensavam o Museu do Sol como um espaço múltiplo e não específico da arte Naïf. 
“A partir do Festival em Guarabira, quando também estivemos presentes, os artistas conheceram o nosso potencial, nossas obras e hoje, graças a essa exposição, garantimos maior visibilidade e conhecimento do trabalho que realizamos em Penápolis, geralmente produzido por artistas autodidatas, ou seja, que não possuem conhecimento formal e técnico de arte”, disse Beto.
Outra exposição importante, sendo a primeira pós-pandemia, teve obras de Rodrigo Silva (São José do Rio Preto) e Luciana Mariano, brasileira radicada no exterior, que mostrou o cotidiano da Finlândia, país onde reside atualmente. Importante lembrar que essas exposições trazem muitos benefícios para o Museu, pois a parceria impera que cada artista faça a doação de uma obra ao Museu. “Com isso ampliamos o nosso acervo, o número de artistas que integram esse universo, e O mais importante é trazemos para Penápolis outros projetos culturais. Isso amplia nossa visibilidade”, garantiu Beto Fernandes.
Também foi positiva a exposição itinerante “Papéis da Liberdade”, promovida pela Associação Brasileira de Aquarela e da Arte sobre Papel (ABA), com obras de 32 artistas, retratando elos entre os 200 anos da Independência do Brasil; os 100 anos da Semana de Arte Moderna (SAM); e os 35 anos da ABA.
“Como já informado durante a exposição, cada artista, dentro de sua poética, estabeleceu conexões entre eles. Ao todo foram 71 trabalhos inscritos, sendo que 35 foram expostos aqui”, relembrou Beto Fernandes.
O diretor do museu destacou ainda, em 2022, a exposição de artes “O olhar Naif de São Francisco”, quando vários artistas retrataram vida do santo padroeiro da cidade. Durante a permanência, vários grupos de estudantes, entre outros segmentos, estiveram prestigiando o evento, que reuniu obras de 62 artistas de diversas regiões do Brasil.
“Eu não poderia deixar de registrar Altamira Borges, artista radicada em Penápolis e que teve seus quadros expostos no Museu do Sol em Penápolis. Ela, que tem quadros expostos aqui, é um dos destaques da arte naif”, sendo referência em nosso projeto”, exemplificou Beto Fernandes.

Serviço
O Museu do Sol, primeiro museu de Arte Naïf da América Latina, foi fundado pela artista Iracema Arditi em 1972, na capital paulista, e transferido para Penápolis em 1978. O espaço é destinado a documentar, preservar e promover exclusivamente a Arte Primitiva. Localiza-se na av. Rui Barbosa, 798, centro. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (18) 3652-0590. 

(Com informações da A/I)