Geração de empregos: Penápolis quebra desempenho e “negativa” em maio

DA REPORTAGEM

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho, divulgou na última semana os resultados da contratação e demissão em carteira assinada durante o mês de maio deste ano.
Segundo o levantamento, Penápolis apresentou um resultado negativo neste último mês, já que 104 postos de trabalho teriam sido fechados em maio.
O levantamento apontou que no último mês foram realizadas 454 admissões, enquanto que as demissões em carteira no município totalizaram 558. Apesar do número obtido em maio, Penápolis teve um acumulativo que ainda é positivo nos cinco primeiros meses do ano. Entre janeiro e maio de 2017, o saldo é positivo, com 234 postos criados.
Os números apresentados em relação a 2017 representam a mesma tendência obtida no mesmo período de 2016. Isso porque em maio daquele ano a cidade também obteve um saldo negativo de empregos, totalizando menos 155 postos. Já no acumulado do ano, assim como em 2017, os números eram positivos e somavam 228 vagas geradas entre janeiro e maio de 2016.
Ainda em relação ao levantamento apresentado pelo Caged referente a maio de 2017, o setor do costurador de calçados à máquina, foi o principal responsável pela desaceleração nos empregos naquele mês. No total, foram 39 postos de trabalho fechados. O setor do trabalhador da cultura da cana-de-açúcar também contribuiu para a queda, com saldo negativo de 29 vagas.
O ranking dos negativados foi fechado com o setor do auxiliar de laboratório de imunobiológicos, que fechou 25 vagas em Penápolis. Por outro lado, Penápolis também teve seus setores que contribuíram para que o saldo não fosse mais negativo. Ou seja, aqueles setores que mais contrataram do que demitiram em maio passado. O principal deles foi do motorista de caminhões para rotas regionais e internacionais, que gerou 11 novos empregos na cidade. O setor do beneficiamento de produtos agrícolas também fechou o mês com saldo positivo e criou cinco novos empregos com carteira assinada.
Com o mesmo número, o terceiro setor que fechou maio de forma positiva foi o do operador de colheitadeira.
Ainda de acordo com o Caged, 39 pessoas conseguiram o seu primeiro emprego com carteira assinada. 414 foram recolocadas no mercado de trabalho e 4.956 estabelecimentos possuíam, ao menos, um emprego com carteira assinada em maio deste ano.

(Rafael Machi)