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CIDADE & REGIÃO

13/01/2009

GAZA: Penapolenses acompanham conflito entre Israel e Palestina

Familiares que residem em Penápolis estão vivendo o drama de ter entes queridos na zona de guerra entre Israel e palestinos. Até o momento, já passa de 900 o número de mortos, sendo 890 do lado islâmico. O empresário Subhi Ismail Salous, 75 anos, natural da Cisjordânia, comenta como está sendo a comunicação com seus familiares. “Mesmo eles morando um pouco distante da Faixa de Gaza, estamos sempre ligando para obter informações”, comenta. O palestino destaca que às vezes as ligações são bloqueadas, dificultando a comunicação com seus parentes e quando obtém sucesso o tom é de lamento e tristeza. “O que passa na televisão brasileira é apenas um pouco da realidade. Isso não é uma guerra e sim um massacre”, cita. Outro ponto destacado por Subhi é que a Palestina vem sofrendo não somente agora com este conflito e sim desde 1948. “A verdade é que o assassino maior é o presidente George W. Bush. A única esperança é somente em Deus para cessar essa guerra”, admite.

Início
Tudo começou quando as Forças de Defesa de Israel iniciaram no último dia 27 de dezembro uma ofensiva contra a faixa de Gaza, território palestino com 1,5 milhão de habitantes dominado pelo grupo radical islâmico Hamas. Os bombardeios começaram oito dias depois do fim de uma trégua de seis meses mediada pelo Egito, que não foi renovada em meio a acusações mútuas de desrespeito aos termos do acordo. Israel acusa o Hamas de não ter cessado completamente o lançamento de foguetes contra o sul do país durante a vigência da trégua, e o grupo palestino protestou, na época, contra o estrito bloqueio imposto pelos israelenses nas fronteiras de Gaza, que agravou a precária situação econômica do território. O objetivo declarado da operação é eliminar a capacidade do Hamas de atacar as cidades israelenses próximas à fronteira. Os militantes palestinos intensificaram o lançamento de foguetes após o fim da trégua, matando quatro civis israelenses. Propostas de cessar-fogo estão sendo negociadas desde o início dos bombardeios, envolvendo principalmente o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o ditador do Egito, Hosni Mubarak, que é um dos poucos interlocutores considerados legítimos tanto por Israel quanto pelo Hamas. Após tentativas frustradas de aprovar resoluções contra o conflito, apresentadas pela Líbia, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução que pede a declaração de um cessar-fogo imediato, tendo a retirada das tropas israelenses e a entrada sem impedimentos de ajuda humanitária no território palestino. Gaza é dominada por este grupo radical desde junho de 2007, quando o mesmo expulsou do território autoridades do Fatah, partido secular do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. (IA)

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