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CIDADE & REGIÃO

31/08/2010

FOGO: Promotor cobra maior fiscalização contra queimadas

DA REPORTAGEM

O promotor do Meio Ambiente e de Saúde Pública de Penápolis, Fernando César Burghetti se reuniu na tarde da última sexta-feira, 27, com o comandante da 2ª Companhia da Polícia Ambiental, capitão Mozar Messias de Souza Filho. O encontro objetivou tratar da fiscalização contra as queimadas em canaviais que vem ocorrendo em horários impróprios e prejudicando produtores e a população penapolense. Em virtude do longo período de estiagem que, conforme revelam os meteorologistas, há mais de 100 dias não chove na região, diariamente o Corpo de Bombeiros é acionado para conter as queimadas em canaviais durante o dia em Penápolis. Esta prática está proibida em todo o Estado de São Paulo devido à baixa umidade relativa do ar. Somente no fim de semana, a Polícia registrou aproximadamente oito queimadas em propriedades rurais da nossa região. Algumas áreas, além de serem utilizadas para o cultivo de cana-de-açúcar eram de preservação ambiental e foram danificadas com as queimadas. O promotor solicitou à Polícia Ambiental que intensifique mais a fiscalização e autue os possíveis responsáveis que praticam este ato e comunique o fato ao MP (Ministério Público). Na oportunidade, foram tratados assuntos também como à presença de gado em área de proteção e poda de árvores na área urbana. (Ivan Ambrósio)

Região pode ficar seis graus mais quente
 
Conforme dados divulgados pelo relatório de "Mudanças climáticas e possíveis alterações nos biomas da América do Sul", do Inpe (Instituto  Nacional de Pesquisas Espaciais), que indicam a permanência, desaparecimento ou aparecimento de novos cenários ambientais no futuro do planeta, em 2070 a região estará ainda mais quentes. Este aumento estimado corresponde de dois a seis graus, comparando com os níveis atuais. Desta forma, os penapolenses e demais pessoas da região precisariam se adaptar para conviver com temperaturas máximas próximas a 36 graus, em média. Em um cenário menos dramático da BCCR (Bjerknes Centre for Climate Research), da Noruega, a projeção para a região Noroeste do Estado de São Paulo é de um aumento de até dois graus na temperatura a partir do ano de 2071. Já no modelo UKMO (Hadley Centre for Climate Prediction and Research), do Reino Unido, o cenário futuro é um pouco pior, onde a região Oeste Paulista poderá ficar até seis graus mais quente. O oceano Atlântico deve acompanhar essa elevação na temperatura, o que provocará inúmeras mudanças climáticas, retirando o Brasil da lista dos países que não têm furacão ou tufões. (Ivan Ambrósio)

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